- 03 Fev 2024, 16:11
#127166
A Semana de Arte Moderna de 1922, uma grande exposição de produtos artísticos brasileiros, foi muito criticada e de pouco alcance. A princípio, os artistas participantes apresentaram seus produtos para uma limitada comunidade em especial: os mais ricos. Paralelamente ao fato histórico mencionado, é possível traçar a linha da democratização do acesso ao cinema no Brasil: a acessibilidade desigual, sobretudo, pela desvalorização da arte.
Sob esse viés, faz-se necessário enfatizar a acessibilidade desigual do acesso ao cinema no Brasil. De acordo com o website "Cinema Perto de Você", embora tenham registrados aumentos no número de cinemas nas terras brasileiras, ainda consta que "é apenas o 60º país na relação habitantes por sala". Em seguida, é relatado o privilégio no acesso para regiões com maiores rendas, excluindo, assim, periferias urbanas, áreas mais pobres como o Norte e Nordeste, além de cidades menores.
Ademais, é importante destacar a desvalorização da arte na nação brasileira, grande base de impulso para a acessibilidade desigual. Segundo os teóricos Theodor Adorno e Max Horkheimer da escola de Frankfurt, a dita Indústria Cultural é uma produtora de entretenimento para as massas. Desse modo, a cultura, agora transmutada em mercadoria é vendida para o consumo popular. Sem dúvida, essa massificação da arte, consequentemente, do cinema, o banaliza, retira seu valor único em prol da comercialização.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a democratização do acesso ao cinema no Brasil, urge que o Governo Federal em colaboração com o Ministério da Cultura valorize a arte brasileira, por meio de investimentos, melhore a educação artística e crie amplos espaços para a expressão cinematográfica. Somente assim, será possível alcançar a equidade de acesso aos cinemas brasileiros.
Sob esse viés, faz-se necessário enfatizar a acessibilidade desigual do acesso ao cinema no Brasil. De acordo com o website "Cinema Perto de Você", embora tenham registrados aumentos no número de cinemas nas terras brasileiras, ainda consta que "é apenas o 60º país na relação habitantes por sala". Em seguida, é relatado o privilégio no acesso para regiões com maiores rendas, excluindo, assim, periferias urbanas, áreas mais pobres como o Norte e Nordeste, além de cidades menores.
Ademais, é importante destacar a desvalorização da arte na nação brasileira, grande base de impulso para a acessibilidade desigual. Segundo os teóricos Theodor Adorno e Max Horkheimer da escola de Frankfurt, a dita Indústria Cultural é uma produtora de entretenimento para as massas. Desse modo, a cultura, agora transmutada em mercadoria é vendida para o consumo popular. Sem dúvida, essa massificação da arte, consequentemente, do cinema, o banaliza, retira seu valor único em prol da comercialização.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a democratização do acesso ao cinema no Brasil, urge que o Governo Federal em colaboração com o Ministério da Cultura valorize a arte brasileira, por meio de investimentos, melhore a educação artística e crie amplos espaços para a expressão cinematográfica. Somente assim, será possível alcançar a equidade de acesso aos cinemas brasileiros.