O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assegura o respeito ao ritmo e a individualidade para com o desenvolvimento da criança. Contudo, na atualidade, é explícito que com o aumento dos acessos à internet, a utilização da imagem infantil para o ganho de engajamento também aumentou imoderadamente. Com isso, a falta da responsabilidade familiar e a fraca segurança das plataformas digitais vêm colaborando para o crescimento disso.

Desta forma, vale destacar que, o inadequado o comportamento dos pais perante a exposição do menor de idade, tornou-se um dos motivos do crescimento das buscas por este conteúdo em aplicativos sociais. No curta-metragem "Cutie", vemos a protagonista Amy passando por problemas familiares, o que a influenciou a buscar a dança e a passar por essa sexualização. Deste modo, é inconcebível o incoerente cuidado dos responsáveis para como a figura da criança, não evitando sua alta exposição.

De acordo com o site de informações "O Globo", a cantora mirim MC Melody passou por autilização prematura por influência do próprio pai, apenas aos 11 anos de idade. Sob o mesmo ponto de vista, a insuficiente administração dos conteúdos exibidos nesses aplicativos corrobora para o avanço dos índices de pedofilia e o uso da imagem da vítima em plataformas de pornografias. Portanto, é necessário que seja restrito a publicação de conteúdos que evidenciam a fragilidade da criança, evitando o surgimento dos tais atos criminosos.

Dessa forma, é evidente a necessidade de proteger a integridade do sujeito menor de idade. Para isso, é preciso que ONGs responsáveis pelo cuidado infantil atuem em parceria com escolas públicas e privadas, a fim de lecionar sobre os perigos crescentes da adultilização. Ademais, grandes plataformas, como Instagram e Tik Tok, devem alterar a política de segurança e privacidade, como também o monitoramento de pesquisas dos usuários. Assim, a internet se tornaria um âmbito menos poluído dessas temáticas.