- 02 Nov 2023, 17:25
#124444
"Na obra "Utopia" de Thomas More, é descrita uma sociedade idealizada e perfeita, longe de quaisquer adversidades. Contudo, é notório que a comunidade brasileira está longe do objetivo idealizado pela publicação do escritor, uma vez que as arquiteturas hostis, ou arquitetura antimendigos, estão presentes nas ruas das grandes cidades do país.Neste contexto, torna-se indispensável ações governamentais para barrar construções de cunho violento contra minorias públicas. O poder da mídia se torna fundamental neste assunto, uma vez que a informação sobre tal agressão social muitas vezes não é disseminada e sim ignorada.
Em 2021, em meio a pandemia do COVID-19, o padre Lancellotti destruiu com uma marreta um sem-numero de blocos de concreto presentes debaixo de viadutos da zona leste de são Paulo.Num ato de compaixão e protesto, devolveu o local de moradia de centenas de moradores de rua, que haviam sido afastados dos locais.Isso não só mostrou a má gestão governamental como desmascarou a marginalização que essa comunidade vive no Estado brasileiro.
A propósito, as construções hostis são trazidas desde o Brasil pós abolição da escravatura. Tais edifícios eram construídos para afastar os negros das áreas públicas, que eram destinados exclusivamente para a população branca. A consequência disso foi a construção das ditas "favelas" brasileiras, que nada mais foi o afastamento dos negros para os morros. Observando isso, é indescritível que o governo brasileiro foi negligente ao negar moradias e dignidade ao povo negro. Portanto, é conclusivo que se as pessoas em situação de rua estivessem alocadas em casas, algo que é previsto pela constituição da República no artigo 6°, não haveria necessidade de impedir a ocupação em vias públicas.
Conclusivamente, para acabar com as arquiteturas de hostilidade é necessário uma gestão estatal que cumpra o artigo federal de garantia de dignidade pública, com construções de moradias para as pessoas marginalizadas. Desta forma, se torna necessário a atenção das prefeituras das cidades para realocação social com uma política de moradia para imóveis subutilizados, já que é notório que esses imóveis existem e não são ocupados, e que as famílias alocadas recebam por um período um subsídio mensal do estado para sobreviverem. Ora, isso resolveria a necessidade de ocupação dos espaços públicos perante aos moradores de rua, suprindo seus direitos constitucionais e daria harmonia e um novo desing urbano aos locais.
Em 2021, em meio a pandemia do COVID-19, o padre Lancellotti destruiu com uma marreta um sem-numero de blocos de concreto presentes debaixo de viadutos da zona leste de são Paulo.Num ato de compaixão e protesto, devolveu o local de moradia de centenas de moradores de rua, que haviam sido afastados dos locais.Isso não só mostrou a má gestão governamental como desmascarou a marginalização que essa comunidade vive no Estado brasileiro.
A propósito, as construções hostis são trazidas desde o Brasil pós abolição da escravatura. Tais edifícios eram construídos para afastar os negros das áreas públicas, que eram destinados exclusivamente para a população branca. A consequência disso foi a construção das ditas "favelas" brasileiras, que nada mais foi o afastamento dos negros para os morros. Observando isso, é indescritível que o governo brasileiro foi negligente ao negar moradias e dignidade ao povo negro. Portanto, é conclusivo que se as pessoas em situação de rua estivessem alocadas em casas, algo que é previsto pela constituição da República no artigo 6°, não haveria necessidade de impedir a ocupação em vias públicas.
Conclusivamente, para acabar com as arquiteturas de hostilidade é necessário uma gestão estatal que cumpra o artigo federal de garantia de dignidade pública, com construções de moradias para as pessoas marginalizadas. Desta forma, se torna necessário a atenção das prefeituras das cidades para realocação social com uma política de moradia para imóveis subutilizados, já que é notório que esses imóveis existem e não são ocupados, e que as famílias alocadas recebam por um período um subsídio mensal do estado para sobreviverem. Ora, isso resolveria a necessidade de ocupação dos espaços públicos perante aos moradores de rua, suprindo seus direitos constitucionais e daria harmonia e um novo desing urbano aos locais.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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