- 03 Nov 2023, 21:01
#124795
No documentário, "Arquitetura de Exclusão"(2016) é retratado como os muros visíveis e invisíveis nos centros urbanos aumentam a exclusão social. Analogamente a isso, a arquitetura hostil faz-se realidade no cotidiano nacional, visto o uso de vergalhões e pilastras para impedir a permanência de pessoas em situação de rua em locais públicos. Diante disso, deve-se destacar: a ausência de uma legislação efetiva e a banalização do tema.
Em primeira análise, é válido ressaltar que a ineficácia da legislação eleva a problemática. Gilberto Dimenstein em sua obra "Cidadão de Papel", afirma que a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora exista no papel, não se concretiza na prática. Nesse viés, essa obra de aplica no Brasil, pois apesar de já existir uma lei que proíba a arquitetura hostil, sua fiscalização não ocorre de maneira efetiva, aumentando o número de designs desagradáveis e prejudicando a qualidade de vida dos indivíduos mais vulneráveis socialmente, uma vez que leva a sua exclusão.
Outrossim, é notório que a banalização do tema acarreta o aumento da arquitetura de exclusão. De acordo com a teoria de Karl Marx, "Silenciamento dos Discursos", alguns problemas são omitidos e consequentemente normalizados na sociedade como forma de evitá-los. Nesse sentido, os desafios da arquitetura hostil se encaixam na teoria do sociólogo, uma vez que a exclusão de grupos sem uma moradia digna tem se tornado comum entre os cidadãos, aumentando as desigualdades já existentes e marginalizando esses sujeitos.
Portanto, cabe ao Poder Executivo, por meio de investimentos, melhorar a fiscalização de locais públicos e desenvolver programas para a construção de conjuntos habitacionais, para que os sujeitos em situação de rua possam ter melhores condições de vida. Ademais, é essencial que as redes sociais promovam informações sobre a arquitetura hostil e duas consequências, a fim de erradicar o "design antimendigo".
Em primeira análise, é válido ressaltar que a ineficácia da legislação eleva a problemática. Gilberto Dimenstein em sua obra "Cidadão de Papel", afirma que a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora exista no papel, não se concretiza na prática. Nesse viés, essa obra de aplica no Brasil, pois apesar de já existir uma lei que proíba a arquitetura hostil, sua fiscalização não ocorre de maneira efetiva, aumentando o número de designs desagradáveis e prejudicando a qualidade de vida dos indivíduos mais vulneráveis socialmente, uma vez que leva a sua exclusão.
Outrossim, é notório que a banalização do tema acarreta o aumento da arquitetura de exclusão. De acordo com a teoria de Karl Marx, "Silenciamento dos Discursos", alguns problemas são omitidos e consequentemente normalizados na sociedade como forma de evitá-los. Nesse sentido, os desafios da arquitetura hostil se encaixam na teoria do sociólogo, uma vez que a exclusão de grupos sem uma moradia digna tem se tornado comum entre os cidadãos, aumentando as desigualdades já existentes e marginalizando esses sujeitos.
Portanto, cabe ao Poder Executivo, por meio de investimentos, melhorar a fiscalização de locais públicos e desenvolver programas para a construção de conjuntos habitacionais, para que os sujeitos em situação de rua possam ter melhores condições de vida. Ademais, é essencial que as redes sociais promovam informações sobre a arquitetura hostil e duas consequências, a fim de erradicar o "design antimendigo".