Irisbmarques escreveu:Confúcio, pensador e filósofo chinês, defende que "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Nesse contexto, a automedicação como hábito na sociedade brasileira, vê-se que, o princípio do filósofo está sendo alcançado, na medida em que a falta de conscientização e a venda de medicamentos sem prescrição ainda são fatores que potencializam essa característica social.
Inicialmente, é notório que a falta de conscientização sobre os riscos da automedicação está relacionada a um problema estrutural. Nesse sentido, essa automedicação pode mascarar sintomas de problemas mais graves, levando a um diagnóstico tardio e, consequentemente, a um agravamento do quadro de saúde do paciente.
Ademais, nota-se a falta de conscientização sobre os problemas gerados através da automedicação, como um fator que dificulta a resolução do entrave, uma vez que a falta de informação sobre os riscos pode perpetuar o hábito e dificultar a busca por soluções mais seguras e eficazes para as questões de saúde.
Por tanto, é crucial reverter o quadro atual. Para que a educação em saúde e a consciência sobre os riscos sejam apresentados e divulgados a população, o Poder Estatal precisa promover campanhas e intervir de alguma forma em relação as vendas de medicamentos sem prescrição. Dessa forma, a sociedade será capaz de sair da "Menoridade Intelectual" e começar um uso responsável de medicações.