- 08 Ago 2024, 16:35
#132346
"A cidade do sol" é um livro do filósofo Tommaso Campanella, no qual é representada uma sociedade sem defeitos e isenta de conflitos. No vigente âmbito brasileiro, entretanto, tal projeção torna-se compreendida como hegemônico utopismo, uma vez que a automedicação promove a instauração de um problema que afeta uma parcela substancial da população e a saúde pública. Dessa forma, percebe-se que a dificuldade no acesso a atendimento em postos, consequentemente, levam os cidadãos a meios alternativos de tratamento, o que implica um grave problema.
Em uma primeira análise, a ausência de medidas para facilitar a acessibilidade dos brasileiros as consultas básicas em UBS e outras instituições, é um fator preponderante para as pessoas procurarem usar medicamentos por conta própria. Logo, tal ação realizada com frequência pode levar a uma dependência por parte dos usuários e como consequência uma possível crise na saúde pública. Dessa maneira, conforme o texto vigente da Constituição, é assegurado como inerente a todos, a saúde. Contudo, de que forma o corpo social iria usufruir desse direito essencial se não consegue acessá-lo porque não existem facilidades por parte do Estado.
Em uma segunda avaliação, a inacessibilidade de um atendimento médico promove uma saída alternativa como a busca por prescritores leigos, por exemplo balconista de farmácia, que não está legalmente autorizado a prescrever. Considerando que eles não podem se negar a vender, de fato, o comprador seria o único desfavorecido pois está recebendo uma receita informal que pode prejudicá-lo, num país democrático como o Brasil, algo que favoreça, desigualmente, apenas um lado deveria ser banido. Pois, segundo a filósofa Marilena Chauí, a democracia deve ser um sistema igualitário, sem ações que prejudiquem um grupo em prol de outro.
Portanto, desafiar esses obstáculos e barrar seus efeitos é uma medida urgente. Então, cabe ao Ministério da Saúde por meio do SUS criar uma rede de comunicação onde os pacientes assintomáticos possam receber a prescrição de medicamentos por um médico e essa rede seja ligada com algumas farmácias para que essas receberam as receitas assinadas digitalmente e possam vender os remédios corretamente, afim enfrentar ao máximo a automedicação e assim aproximar mais a sociedade atual da retratada no livro de Tommaso
Em uma primeira análise, a ausência de medidas para facilitar a acessibilidade dos brasileiros as consultas básicas em UBS e outras instituições, é um fator preponderante para as pessoas procurarem usar medicamentos por conta própria. Logo, tal ação realizada com frequência pode levar a uma dependência por parte dos usuários e como consequência uma possível crise na saúde pública. Dessa maneira, conforme o texto vigente da Constituição, é assegurado como inerente a todos, a saúde. Contudo, de que forma o corpo social iria usufruir desse direito essencial se não consegue acessá-lo porque não existem facilidades por parte do Estado.
Em uma segunda avaliação, a inacessibilidade de um atendimento médico promove uma saída alternativa como a busca por prescritores leigos, por exemplo balconista de farmácia, que não está legalmente autorizado a prescrever. Considerando que eles não podem se negar a vender, de fato, o comprador seria o único desfavorecido pois está recebendo uma receita informal que pode prejudicá-lo, num país democrático como o Brasil, algo que favoreça, desigualmente, apenas um lado deveria ser banido. Pois, segundo a filósofa Marilena Chauí, a democracia deve ser um sistema igualitário, sem ações que prejudiquem um grupo em prol de outro.
Portanto, desafiar esses obstáculos e barrar seus efeitos é uma medida urgente. Então, cabe ao Ministério da Saúde por meio do SUS criar uma rede de comunicação onde os pacientes assintomáticos possam receber a prescrição de medicamentos por um médico e essa rede seja ligada com algumas farmácias para que essas receberam as receitas assinadas digitalmente e possam vender os remédios corretamente, afim enfrentar ao máximo a automedicação e assim aproximar mais a sociedade atual da retratada no livro de Tommaso
Comentários
O texto apresenta uma boa estrutura argumentativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão claros e bem definidos, evidenciando um bom domínio do gênero dissertativo-argumentativo, o que corresponde à Competência 2. Além disso, o autor demonstra excelente habilidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista (Competência 3).
Há, entretanto, algumas falhas gramaticais que comprometem a Competência 1. No trecho "é assegurado como inerente a todos, a saúde", a vírgula antes de "a saúde" é desnecessária. Além disso, na frase "afim enfrentar ao máximo a automedicação", a expressão correta seria "a fim de enfrentar".
No que se refere à Competência 4, o texto apresenta coesão e coerência, embora haja uma falha no uso do conectivo "pois" na frase "Pois, segundo a filósofa Marilena Chauí...". O uso de "pois" no início da frase não é adequado, podendo ser substituído por "conforme" ou "segundo".
Por fim, a proposta de intervenção apresentada é bem detalhada e respeita os direitos humanos, contemplando todos os elementos necessários: o agente (Ministério da Saúde), a ação (criar uma rede de comunicação), o meio (através do SUS) e a finalidade (enfrentar a automedicação), atendendo assim à Competência 5.
Para melhorar, sugere-se revisar o texto em busca de possíveis erros gramaticais e de pontuação, bem como aprimorar a utilização dos conectivos para garantir a fluidez e a coesão do texto.
Há, entretanto, algumas falhas gramaticais que comprometem a Competência 1. No trecho "é assegurado como inerente a todos, a saúde", a vírgula antes de "a saúde" é desnecessária. Além disso, na frase "afim enfrentar ao máximo a automedicação", a expressão correta seria "a fim de enfrentar".
No que se refere à Competência 4, o texto apresenta coesão e coerência, embora haja uma falha no uso do conectivo "pois" na frase "Pois, segundo a filósofa Marilena Chauí...". O uso de "pois" no início da frase não é adequado, podendo ser substituído por "conforme" ou "segundo".
Por fim, a proposta de intervenção apresentada é bem detalhada e respeita os direitos humanos, contemplando todos os elementos necessários: o agente (Ministério da Saúde), a ação (criar uma rede de comunicação), o meio (através do SUS) e a finalidade (enfrentar a automedicação), atendendo assim à Competência 5.
Para melhorar, sugere-se revisar o texto em busca de possíveis erros gramaticais e de pontuação, bem como aprimorar a utilização dos conectivos para garantir a fluidez e a coesão do texto.
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
160
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
200
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
200
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
180
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
200