destoa da realidade vista no meio social brasileiro, uma vez que a automedicação traz impasses à população. Nesse contexto, é de extrema importância a discussão das causas de tais impasses, os quais se pode relatar principalmente: o estímulo midiático e o descaso governamental no cotidiano social brasileiro.
Nesse viés, cabe pontuar que o estímulo da mídia impulsiona a ocorrência da automedicação ao passo que traz uma sociedade impulsiva, que busca a resolução de sintomas de forma instantânea. Nesse conceito, é pertinente trazer a fala do sociólogo Zygmunt Bauman: “muita informação não significa muita sabedoria”, logo, não é verídico que por possuir muitas informações na internet essas sejam todas comprovadas de eficácia e com alertas de outros riscos (como nos casos de divulgação de medicamentos). Dessa forma, é impossível negar que a mídia deve ser uma das primeiras enfrentadas para a resolução da quebra da cultura da automedicação, visto que, há a presença de muitos conteúdos que induzem a população à automedicação nas mídias sociais.
Ademais, o descaso governamental agrava ainda mais a problemática. De acordo com a constituição brasileira de 1988, a saúde é um direito social e é dever do estado fornecê-la. Desse modo, vemos a ineficácia da constituição, uma vez que sua funcionalidade só acontece na teoria, logo que, na prática, a população sofre como por exemplo com a lotação de hospitais, filas de espera demoradas, falta de infraestrutura de hospitais e clínicas. Desse modo, é inevitável a busca de boa parte dos cidadãos pelo tratamento de forma individual (ainda mais quando os sintomas já são corriqueiros), o que pode levar a quadros mais graves pela utilização incorreta de medicamentos, ou até mesmo mascarar sintomas que servem de alerta do organismo. Com isso, é evidente a necessidade do posicionamento do governo para a erradicação da problemática.
Portanto, faz se mister a intervenção Estatal, mais especificamente do Ministério da Saúde, por meio de reformas de clínicas e hospitais, e a contratação de profissionais capacitados para o atendimento nas mesmas com o intuito de poder atender a todos. Também é relevante, um melhor posicionamento da mídia em relação à problemática. Esta deve, deste modo, produzir materiais que conscientizem a população sobre os riscos da automedicação para serem divulgados nas redes sociais e canais de televisão. Tais posicionamentos terão como finalidade a erradicação da automedicação, e consequentemente os planos de More poderão de devida forma alcançados.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
O texto apresenta um bom domínio da norma-padrão da língua portuguesa, com poucos desvios gramaticais. No entanto, há alguns erros que devem ser corrigidos. Por exemplo, na frase "uma sociedade perfeita na qual dispõem de conflitos e problemas", o verbo "dispõem" está sendo utilizado de forma inadequada. O correto seria "na qual existem conflitos e problemas".
Além disso, o texto demonstra uma excelente compreensão da proposta de redação, aplicando conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. O autor apresenta um ponto de vista claro sobre a problemática da automedicação e argumenta de forma consistente, relacionando informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de seu ponto de vista.
A redação mantém a coerência e a coesão durante todo o texto, utilizando mecanismos linguísticos que conectam as ideias e mantêm o sentido lógico entre os parágrafos.
Por fim, a proposta de intervenção é bem elaborada, contendo todos os elementos necessários: o agente (Ministério da Saúde), a ação (reformas de clínicas e hospitais, contratação de profissionais capacitados), o meio (atendimento nas clínicas e hospitais reformados) e a finalidade (erradicação da automedicação).
Para melhorar o texto, sugiro revisar a gramática e a sintaxe para evitar erros como o mencionado. Além disso, o autor poderia detalhar um pouco mais a proposta de intervenção, explicando, por exemplo, como as reformas das clínicas e hospitais seriam realizadas e como os profissionais seriam contratados.