A constituição federal garante o direito à segurança pública. Contudo, o Brasil atravessa uma grave crise de violência, principalmente nos grandes centros urbanos. Dentre tantos fatores relevantes que legitimam tal assertiva, destacam-se: o tráfico de drogas e a ineficiência do poder público.
O tráfico de drogas é um dos principais obstáculos da segurança pública e da diminuição de outras modalidades criminosas. Nas grandes cidades, as ondas de crimes geralmente são praticadas por viciados em drogas que buscam um meio de sustentar seus vícios através do roubo e do furto, por exemplo. Conclui-se, então, que o tráfico de entorpecentes, além de ser um dos principais crimes a ser combatido, também serve como estímulo para o crescimento de outras práticas criminosas.
Além disso, a ineficiência estatal em promover segurança pública à população é o reflexo de uma má gestão dos recursos públicos. As forças policiais não recebem o devido preparo físico e emocional, os equipamentos nem sempre são novos e atualizados e não há amparo jurídico, por parte do estado, para que as forças de segurança pública exerçam suas atividades de forma plena. Recursos financeiros limitados, inexistência de leis mais severas e a ineficácia da reabilitação de criminosos são pontos que podem ser acrescentados à ineficiência do estado em combater à criminalidade.
Infere-se, portanto, que o aumento da violência, principalmente nos grandes centros urbanos, é resultado do crescimento do tráfico de drogas e da ineficiência estatal em combater o avanço da criminalidade. Cabe, pois, ao poder público, por meio das instituições democráticas, a elaboração de políticas eficazes de reabilitação e inserção de ex-criminosos na sociedade e o investimento em tecnologias voltadas à inteligência policial.

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