- 28 Jan 2023, 09:31
#108607
⠀⠀Hodiernamente, percebe-se que o mundo se encontra bem mais acelerado em comparação às décadas anteriores. Antes, via-se a pressa apenas em ambientes de trabalho, nas rotinas de negócio por exemplo; hoje, essa aceleração está em tudo, com isso, cabe questionar de onde veio essa "cultura da urgência" no Brasil contemporâneo e as suas consequências para o País.
⠀⠀A pesquisadora francesa Nicole Aubert, em seu livro "O culto da Urgência", indica que o fenômeno teria se iniciado nas rotinas laborais antes de invadir o cotidiano doméstico. A cultura da urgência evoluiu do corrido mercado de trabalho e veio a se espalhar para o dia a dia das pessoas e, por fim, chegou nas mídias digitais, uma vez que: vídeos e músicas; como até mesmos textos; têm de serem curtos, pois estes, são mais apreciados e os longos são acelerados por ferramentas que as próprias redes sociais disponibilizam para adiantá-los.
⠀⠀Esse comportamento de sempre procurar aproveitar ao máximo o tempo fazendo coisas aceleradas - para assim ser mais produtivo - causa tanto danos a curto como a longo prazo. A curto, seria deixar as relações pessoais superficiais; como exemplo, as já citadas ferramentas de aceleração, em específico a do WhatsApp, feita para adiantar áudios, ela distorce as vozes e faz com que apenas as palavras sejam importantes, enquanto as emoções de quem fala, não. A longo prazo, o maior dano no Brasil seria a universalização da urgência, posto queuma boa parcela da sociedade, por enquanto, ainda é aversa ao "culto da pressa", pois esses indivíduos
entendem os prejuízos que essa cultura gera e ainda há de gerar.
⠀⠀Por fim, conclui-se que, apesar de ser útil a cultura da urgência, visto que, aumenta a produtividade no trabalho dos brasileiros, ela não deveria ser tão utilizada no dia a dia, nas relações interpessoais, por exemplo. Vê-se necessário que cada indivíduo procure balancear a aceleração para que seja utilizada apenas onde a sua produtividade aumente; seja apreciada e útil, e seja evitada essa urgência no cotidiano doméstico, tendo em vista os danos que serão gerados.
⠀⠀A pesquisadora francesa Nicole Aubert, em seu livro "O culto da Urgência", indica que o fenômeno teria se iniciado nas rotinas laborais antes de invadir o cotidiano doméstico. A cultura da urgência evoluiu do corrido mercado de trabalho e veio a se espalhar para o dia a dia das pessoas e, por fim, chegou nas mídias digitais, uma vez que: vídeos e músicas; como até mesmos textos; têm de serem curtos, pois estes, são mais apreciados e os longos são acelerados por ferramentas que as próprias redes sociais disponibilizam para adiantá-los.
⠀⠀Esse comportamento de sempre procurar aproveitar ao máximo o tempo fazendo coisas aceleradas - para assim ser mais produtivo - causa tanto danos a curto como a longo prazo. A curto, seria deixar as relações pessoais superficiais; como exemplo, as já citadas ferramentas de aceleração, em específico a do WhatsApp, feita para adiantar áudios, ela distorce as vozes e faz com que apenas as palavras sejam importantes, enquanto as emoções de quem fala, não. A longo prazo, o maior dano no Brasil seria a universalização da urgência, posto queuma boa parcela da sociedade, por enquanto, ainda é aversa ao "culto da pressa", pois esses indivíduos
entendem os prejuízos que essa cultura gera e ainda há de gerar.
⠀⠀Por fim, conclui-se que, apesar de ser útil a cultura da urgência, visto que, aumenta a produtividade no trabalho dos brasileiros, ela não deveria ser tão utilizada no dia a dia, nas relações interpessoais, por exemplo. Vê-se necessário que cada indivíduo procure balancear a aceleração para que seja utilizada apenas onde a sua produtividade aumente; seja apreciada e útil, e seja evitada essa urgência no cotidiano doméstico, tendo em vista os danos que serão gerados.