- 05 Out 2022, 17:00
#100265
Para o filósofo Arthur Schopenhauer, os seres humanos são incapazes de satisfazerem seus próprios desejos, pois quando se conquista algo anteriormente desejado, imediatamente surge outro desejo em um ciclo sem fim. Nessa perspectiva, a juventude brasileira, por falta de discernimento crítico a cerca da realidade, sucumbem às armadilhas do capitalismo e consomem exageradamente. Nesse viés, cabe-nos analisar a deficiência da educação brasileira como propulsor desse mal bem como as consequências dessa problemática.
Em princípio, é possível relacionar o consumo exagerado entre os jovens brasileiros com a ineficácia da política educacional brasileira. Nesse contexto, a educação midiática compreende o conjunto de habilidades que devem ser desenvolvidas para o consumo crítico, consciente e saudável dos conteúdos veiculados nos meios de comunicação, sejam impressos ou digitais. Entretanto, na atualidade, observa-se que a educação pública não acompanhou as transformações tecnológicas que nos ocorreram nas últimas décadas e, portanto, não é capaz de preparar os jovens para o enorme fluxo de informações a que são expostos diariamente. Assim, a juventude brasileira é frequentemente vítima dos conteúdos projetados para despertar o interesse pelo consumo, que visam exclusivamente o lucro de alguns em detrimento da exploração financeira de outros.
Em outra perspectiva, percebe-se consequências devastadoras provocadas pelo consumo inconsciente. O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, observa que vive-se atualmente na "sociedade do cansaço", em que as pessoas estão imersas em um excesso de positividade, ou seja, imaginam que são capazes de conseguir qualquer coisa mas, segundo o autor, essa sensação trata-se, na verdade, de uma nova forma de exploração do neoliberalismo. Além disso, conforme Schopenhauer, os seres humanos sempre retornarão ao estado de insatisfação, de modo que essa busca incessante pelo prazer promovido pelo consumo provoca, frequentemente, mais insegurança, endividamento precoce e frustração.
Portanto, urge que a política educacional brasileira seja readequada para o cenário frenético do século XXI. Para isso, cabe ao Ministério da Educação - órgão responsável pelas ações educacionais - readequar do currículo dos ensinos básico e médio, bem como a capacitação do corpo docente, por meio de mais investimentos na educação e formação continuada para os profissionais com o fito de proporcionar um ambiente de reflexão crítica em todas as escolas do país. Além disso, cabe ao poder legislativo a criação de leis que determinem a veiculação de informativos sobre o consumo consciente nos meios de comunicação. Dessa forma, construiremos um país com a juventude preparada para lidar com os desafios da modernidade.
Em princípio, é possível relacionar o consumo exagerado entre os jovens brasileiros com a ineficácia da política educacional brasileira. Nesse contexto, a educação midiática compreende o conjunto de habilidades que devem ser desenvolvidas para o consumo crítico, consciente e saudável dos conteúdos veiculados nos meios de comunicação, sejam impressos ou digitais. Entretanto, na atualidade, observa-se que a educação pública não acompanhou as transformações tecnológicas que nos ocorreram nas últimas décadas e, portanto, não é capaz de preparar os jovens para o enorme fluxo de informações a que são expostos diariamente. Assim, a juventude brasileira é frequentemente vítima dos conteúdos projetados para despertar o interesse pelo consumo, que visam exclusivamente o lucro de alguns em detrimento da exploração financeira de outros.
Em outra perspectiva, percebe-se consequências devastadoras provocadas pelo consumo inconsciente. O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, observa que vive-se atualmente na "sociedade do cansaço", em que as pessoas estão imersas em um excesso de positividade, ou seja, imaginam que são capazes de conseguir qualquer coisa mas, segundo o autor, essa sensação trata-se, na verdade, de uma nova forma de exploração do neoliberalismo. Além disso, conforme Schopenhauer, os seres humanos sempre retornarão ao estado de insatisfação, de modo que essa busca incessante pelo prazer promovido pelo consumo provoca, frequentemente, mais insegurança, endividamento precoce e frustração.
Portanto, urge que a política educacional brasileira seja readequada para o cenário frenético do século XXI. Para isso, cabe ao Ministério da Educação - órgão responsável pelas ações educacionais - readequar do currículo dos ensinos básico e médio, bem como a capacitação do corpo docente, por meio de mais investimentos na educação e formação continuada para os profissionais com o fito de proporcionar um ambiente de reflexão crítica em todas as escolas do país. Além disso, cabe ao poder legislativo a criação de leis que determinem a veiculação de informativos sobre o consumo consciente nos meios de comunicação. Dessa forma, construiremos um país com a juventude preparada para lidar com os desafios da modernidade.