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Por Crislopes
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#121299
 " Ao longo do processo de formação da   sociedade, o pensamento cinematográfico consolidou-se   em diversas comunidades. No início do século XX, com os regimes   totalitários, por exemplo, o cinema era utilizado como meio de dominação à             adesão das massas ao governo. Embora o cinema tenha se popularizado,            posteriormente, como entretenimento, nota-se, na contemporaneidade, a sua         limitação social, em virtude do discurso elitizado que o compõe e da falta de               acesso por parte da população. Essa visão negativa pode ser           significativamente minimizada, desde que acompanhada da desconstrução        coletiva, junto à redução do custo do ingresso para a maior acessibilidade.  Em primeira análise, é evidente que a herança ideológica da produção            cinematográfica, como um recurso destinado às elites, conservou-se na          coletividade e perpetuou a exclusão de classes inferiores. Nessa perspectiva,           segundo Michel Foucault, filósofo francês, o poder articula-se em uma           linguagem que cria mecanismos de controle e coerção, os quais aumentam            a subordinação. Sob essa ótica, constata-se que o discurso hegemônico           introduzido, na modernidade, moldou o comportamento do cidadão a          acreditar que o cinema deve se restringir a determinada parcela da            sociedade, o que enfraquece o princípio de que todos indivíduos têm o             direito ao lazer e ao entretenimento. Desse modo, com a concepção            instituída da produção cinematográfica como diversão das camadas altas, o           cinema adquire o caráter elitista, o qual contribui com a exclusão do             restante da população.  Além disso, uma comunidade que restringe o acesso ao cinema, por            meio do custo de ingressos, representa um retrocesso para a coletividade            que preza por igualdade. Nesse sentido, na teoria da percepção do estado da              sociedade, de Émile Durkheim, sociólogo francês, abrangem-se duas         divisões: "normal e patológico". Seguindo essa linha de pensamento,          observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe com o seu      desenvolvimento, visto que um sistema desigual não favorece o progresso           coletivo. Dessa forma, com a disponibilidade de ir ao cinema mediada pelo             preço — que não leva em consideração a renda regional —, a democratização              torna-se inviável.  Depreende-se, portanto, a relevância da igualdade do acesso ao cinema           no Brasil. Para que isso ocorra, é necessário que o Estado proporcione a              redução coerente do custo de ingressos por região, junto à difusão da             importância da produção cinematográfica no cotidiano, nos meios de          comunicação, por meio de anúncios, a fim de colaborar com o acesso             igualitário. Ademais, a instituição educacional deve proporcionar aos         indivíduos uma educação voltada à democratização coletiva do cinema,          como entretenimento destinado às elites, por intermédio de debates e           palestras, na área das Ciências Humanas, como forma de esclarecimento           populacional. Assim, haverá um ambiente estável que colabore com a           acessibilidade geral ao cinema no país."   
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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