Em séculos passados, precisamente na idade média, a realização de medicamentos a base de ervas praticada por mulheres estava sendo cada vez mais frequente já que os medicamentos laboratoriais eram uma realidade ainda distante. Contudo, sua produção não era visto com bons olhos pela sociedade e pela igreja, visto que seu ato era considerado bruxaria. Na atualidade, a inclusão e reconhecimento de mulheres no âmbito da saúde vem sendo cada vez mais debatido uma vez que o machismo e problemas no investimento monetário em pesquisas vem acarretando no freamento desta valorização.
Primeiramente, o machismo é a realidade da maior parte da população feminina brasileira, afetando também no mercado de trabalho. Indo sempre episódios da animação o incrível mundo de Gumball, Nicole aborda a frustração de suas conquistas do trabalho serem passadas para algum colega masculino. A narrativa de Nicole, Assim como no Brasil, é um assunto que deve ser maior abordado pois com o reconhecimento desviado, A frustração e até mesmo diminuição de pesquisas importantes podem ser acarretadas.
Ademais, o incentivo monetário realizado pelo governo para pesquisas abordadas por mulheres são baixas. A pesquisadora Adriana Melo relata sobre sua dificuldade nos estudos sobre a zica com a microcefalia, afirmando que tal problema é pouco abordado em países de fora. Ainda que tal determinado assunto não seja relevante internacionalmente, o estudo no Brasil é essencial e deveria ser apoiado para evitar possíveis prejuízos futuros.
Portanto, medidas devem ser tomadas diante desse impasse. A sociedade deve desconstruir esses ideais machistas no âmbito medicinal, sendo realizada divulgações por meio de redes sociais e programas de televisão, expondo a trajetória e a importância das mulheres na ciência. Paralelamente, o estado deve proporcionar campanhas de suporte de gastos com pesquisas medicinais. Esperasse com essas medidas cada vez mais médicas, pesquisadoras e estudantes sendo reconhecidas na ciência da saúde no Brasil.