- 17 Jun 2024, 12:46
#130597
O filme “O Corcunda de Notre Dame” da Disney apresenta o personagem Claude Frollo, um juiz católico que estudou muito a vida inteira, porém é extremamente intolerante, sempre colocando a sua religião e perspectivas de vida como verdades absolutas, ignorando todo o resto. Ao transpor a ficção, é notório que muitas pessoas se parecem com o Frollo, elas são fechadas em seu mundo e julgam pejorativamente qualquer coisa diferente dos seus pontos de vista. A partir desse contexto, é importante discutir tanto a importância da educação como ferramenta de combate à intolerância no Brasil, quanto o que a impede de ter essa função.
Com base nisso, é perceptível que o sistema educacional possui grande destaque nessa luta pois contribui com uma visão de mundo mais abrangente e respeitosa. Desse modo, ao tratar os ambientes educacionais como locais que permitem muito mais do que conhecimentos acadêmicos, mas também, como formadores de seres mais humanos, é dada uma função social maior aos colégios. Pois, como dito por Maria Victória Benevides - socióloga e vice-coordenadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos - a educação é de “natureza permanente, continuada e global, voltada para a mudança e visando à inculcação de valores… não deve ser apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos”.
Entretanto, apesar do papel crucial na construção de indivíduos mais tolerantes, existem barreiras que impedem a educação de obter total eficácia nisso, sendo uma delas a falta de currículos escolares inclusivos. Muitos desses currículos no Brasil seguem um padrão antiquado e não representam a diversidade do país, mesmo após a criação de normas como a Lei nº 11.645, de 10/03/2008, e a Lei nº 14.164, de 10/06/2021, que estabelecem, respectivamente, a inclusão de assuntos sobre a “História e cultura afro-brasileira e indígena” e “A prevenção da violência contra a mulher” nas escolas, além de muitos cidadãos negarem a relevância de tal ato para uma sociedade mais harmônica.
Portanto, percebe-se que a educação é um instrumento muito importante para o combate da intolerância no Brasil, porém bastante negligenciado. Logo, em busca de melhorar o problema, o Ministério da Educação e o Poder Legislativo devem promover mais normas e práticas, como palestras, nos colégios e comunidades que expliquem sobre o respeito por outras culturas, etnias, religiões e orientações sexuais. No entanto, é necessário um esforço em conjunto visto que poucas Esmeraldas ou Quasimodos não mudarão a sociedade.
Com base nisso, é perceptível que o sistema educacional possui grande destaque nessa luta pois contribui com uma visão de mundo mais abrangente e respeitosa. Desse modo, ao tratar os ambientes educacionais como locais que permitem muito mais do que conhecimentos acadêmicos, mas também, como formadores de seres mais humanos, é dada uma função social maior aos colégios. Pois, como dito por Maria Victória Benevides - socióloga e vice-coordenadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos - a educação é de “natureza permanente, continuada e global, voltada para a mudança e visando à inculcação de valores… não deve ser apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos”.
Entretanto, apesar do papel crucial na construção de indivíduos mais tolerantes, existem barreiras que impedem a educação de obter total eficácia nisso, sendo uma delas a falta de currículos escolares inclusivos. Muitos desses currículos no Brasil seguem um padrão antiquado e não representam a diversidade do país, mesmo após a criação de normas como a Lei nº 11.645, de 10/03/2008, e a Lei nº 14.164, de 10/06/2021, que estabelecem, respectivamente, a inclusão de assuntos sobre a “História e cultura afro-brasileira e indígena” e “A prevenção da violência contra a mulher” nas escolas, além de muitos cidadãos negarem a relevância de tal ato para uma sociedade mais harmônica.
Portanto, percebe-se que a educação é um instrumento muito importante para o combate da intolerância no Brasil, porém bastante negligenciado. Logo, em busca de melhorar o problema, o Ministério da Educação e o Poder Legislativo devem promover mais normas e práticas, como palestras, nos colégios e comunidades que expliquem sobre o respeito por outras culturas, etnias, religiões e orientações sexuais. No entanto, é necessário um esforço em conjunto visto que poucas Esmeraldas ou Quasimodos não mudarão a sociedade.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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