- 14 Mar 2024, 17:31
#127867
De acordo com Immanuel Kant, filósofo alemão, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Partindo desse pressuposto, é possível mencionar que a educação financeira é fundamental para o pleno exercício da cidadania, haja vista que sua ausência tem feito com que milhões de brasileiros estejam sofrendo com a inadimplência e com o estresse financeiro. Logo, faz-se imprescindível analisar as causas que fomentam esse revés, dentre as quais, se destacam a educação brasileira e o consumismo.
Em primeiro lugar, vale destacar o papel da escola na formação de cidadãos financeiramente conscientes. Sob tal ótica, Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, trouxe o conceito de "Educação Práxis", onde é abordado a responsabilidade do ensino em estimular conhecimentos que serão utilizados na prática, isto é, dentro do contexto daquele que está sendo lecionado. Dessa forma, a educação financeira é de cunho essencial para o currículo escolar, tendo em vista a relação do indivíduo com o dinheiro dentro da sociedade hodierna.
Em segundo lugar, é válido salientar o consumismo como perpetuador dessa problemática, dado a substituição dos valores sociais de "ser" para "ter". Nessa perspectiva, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, em sua obra "Modernidade Líquida", abrange como as relações econômicas se sobrepuseram às relações sociais, abrindo espaço para a fragilidade entre pessoas. Nesse contexto, a lógica do consumo se justapôs a lógica da moral, assim, as pessoas passam a ser analisadas não pelo que são, e sim pelo que consomem.
Em suma, umas das formas de exercer plenamente a cidadania se dá pela liberdade e consciência daquilo que se está consumindo. Para tanto, a educação financeira se apresenta indispensável nas escolas, como também, o debate sobre as relações de consumo desenfreado. Certamente, com isso, essa narrativa será superada.
Em primeiro lugar, vale destacar o papel da escola na formação de cidadãos financeiramente conscientes. Sob tal ótica, Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, trouxe o conceito de "Educação Práxis", onde é abordado a responsabilidade do ensino em estimular conhecimentos que serão utilizados na prática, isto é, dentro do contexto daquele que está sendo lecionado. Dessa forma, a educação financeira é de cunho essencial para o currículo escolar, tendo em vista a relação do indivíduo com o dinheiro dentro da sociedade hodierna.
Em segundo lugar, é válido salientar o consumismo como perpetuador dessa problemática, dado a substituição dos valores sociais de "ser" para "ter". Nessa perspectiva, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, em sua obra "Modernidade Líquida", abrange como as relações econômicas se sobrepuseram às relações sociais, abrindo espaço para a fragilidade entre pessoas. Nesse contexto, a lógica do consumo se justapôs a lógica da moral, assim, as pessoas passam a ser analisadas não pelo que são, e sim pelo que consomem.
Em suma, umas das formas de exercer plenamente a cidadania se dá pela liberdade e consciência daquilo que se está consumindo. Para tanto, a educação financeira se apresenta indispensável nas escolas, como também, o debate sobre as relações de consumo desenfreado. Certamente, com isso, essa narrativa será superada.