Na obra cinematográfica "Black mirror" é exposto em um episódio específico a dominação tecnológica sobre a raça humana, como robôs subistituindo tarefas do homem, o que se torna um efeito global irreversível. De maneira análoga a isso, relaciona-se a ética na inteligência artificial, desafios e reflexões. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos: a necessidade de frear inovações mecatronicas que visem substituir atividades da população, e a importância de conscientização social acerca dos benefícios e malefícios delas.
Em primeira análise, evidência-se a necessidade de freae as inovações mecatronicas que visem substituir atividades da população. Sob essa ótica, o jornal "G1" em uma entrevista com um sociólogo afirma "as novas invenções como "alexas" e outros, tem capacidade cognitivas tristemente impressionantes, existe uma grande possibilidade de um dia o homem o homem ser escravo do que cria". Dessa forma, é perceptível que essas novidades são capazes de assimilar processos inimagináveis, o que pode levar a alteração de papéis de dominador -homem- e dominado -máquinas-, proporcionando um perigo eminente. Logo é preciso ações para combater essa ameaça.
Além disso, nota-se a importância da conscientização social acerca dos benefícios e malefícios tecnológicos. Desse modo, o filósofo Kant afirma "o homem é a única criatura que precisa ser educado, por isso, se torna reflexo de sua educação". Consoante a isso é possível entender que existe uma senso moral que inviabiliza a aprovação de instrumentos que possam danosos a humanidade, o que deveria ser ensinado desde cedo aos jovens pata evitar a criação de contratempos maiores. No entanto, é importante que as autoridades tomem atitudes para intensificar os estudos sociológicos vinculados ao digital nas escolas.
Despreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham ampliar a ética na inteligência artificial, e solucionar os desafios. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia -órgão responsável por assegurar as leis perante os cidadãos- criar regulamentos que deixem explícitos os princípios morais para as construções e implementando eles na nova base comum curricular fundamental, com o auxílio de estudiosos para produzirem as normas e participarem da contratação de profissionais especializados em repassar o conhecimento, a fim de que a modernização seja aliada e não resultante de problemas, e que futuros profissionais assimilem as esferas positivas e negativas do crescimento artificial digital. Somente assim a realidade brasileira estará afastada do cenário de "Black Mirror", prevalecendo a harmonia e a justiça da nação.