A Constituição de 1988 garante que todo cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e outros, porém, vemos um descumprimento da lei ao observarmos a evasão escolar. Os obstáculos para o acesso à educação para uma criança ou adolescente existe principalmente pela crescente desigualdade brasileira e pela ausência do incentivo ao estudo.

A pesquisa "Educação brasileira em 2022 – a voz de adolescentes" afirmou que dos 48% dos entrevistados, que não frequentavam a escola, justificaram o abandono porque precisavam trabalhar fora e 30% afirmaram não conseguir acompanhar as explicações e tarefas em sala e por isso abandonaram os estudos. Desta forma, observam-se muitos adolescentes já inseridos no mercado de trabalho antes mesmo de terminar os estudos.

O filósofo Aristóteles afirmou que a educação tem raízes amargas e frutos doces, ou seja, o período escolar pode ser complicado devido a diversos motivos, porém, o futuro tendo um estudo de qualidade é o melhor para os cidadãos. Neste âmbito, observa-se que a ausência do incentivo ao estudo é um dos principais fatores para o abandono escolar, visto que muitos não são ensinados sobre a importância do ambiente escolar e do conhecimento divulgado neste lugar ou também da falta de condições da família do estudante, o que o leva a ter que trabalhar para ajudar em casa. Além da dificuldade de acesso ao estudo em comunidades carentes, lugares onde é quase "cultural" abandonar o estudo após o ensino fundamental.

Além disso, o Ministério da Educação por meio de parcerias com escolas públicas e privadas deve incentivar os alunos a continuarem os estudos e melhorar programas como o Programa Jovem Aprendiz, para não ser necessário deixar os estudos. Essa parceria poderia fazer palestras dentro de ambientes escolares, melhoria da estrutura escolar e outros meios. Assim sendo, a continuação dos estudos é necessária para a qualificação de futuros profissionais e permitindo assim a melhoria da condição desses alunos.