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Por Nicky7
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#131589
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas devem agir com espírito de fraternidade. Entretanto, essa postura não é verificada quanto à prática de empatia pela a sociedade, o que resulta em diversos males. Nesse sentido, emerge a configuração de um delicadado problema, em virtude da formação familiar falha e do silenciamento da população perante à problemática.
É indubitável, nesse contexto, apontar a influência familiar como um fator agravante da questão. Nesse viés, o filósofo Talcott Parsons explica que a família é uma máquina que produz personalidades. Contudo, geralmente essa máquina é falha no que tange ao exercício da empatia, já que, boa parte das vezes, os pais condicionam seus filhos à práticas individualistas, - como ao agirem de forma etnocêntrica, discriminando crenças diferentes das suas -, o que contribui para a formação de pessoas pouco empáticas. Logo, sem uma criação digna, os infantes, infelizmente, replicam as práticas dos pais, corroborando para o avanço do entrave.
Além disso, a falta de debate encontra terra fértil na carência de empatia pelos cidadãos. Nessa lógica, a ilustre socióloga Djamilla Ribeiro defende que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam proporcionadas. Com isso, partindo da visão da pensadora, enquanto não ocorrerem debates acerca da importância da empatia nas relações sociais, essa questão continuará assolando os brasileiros, por exemplo da homofobia que é fomentada pela a incapacidade do criminoso de ser empático. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para que forças atuem sobre ela, como defende a pensadora.
Portanto, é necessário intervir sobre o empecilho. Para isso, as família devem formar seres mais empáticos, por meio de diálogos com as crianças no tocante aos males causados pela a ausência da empatia, afim de reverter a influência familiar que impera. Tal ação pode, ainda, conter com divulgações nas mídias de massa, agindo sobre o silenciamento presente. Dessa maneira, os preceitos da Declaração Universal poderão se tornar uma realidade mais próxima e a falta de empatia ficará no passado apenas.
NOTA GERAL (USUÁRIOS)
760
pontos
Pontuar
  1. C1 Norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.

  3. C3 Seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

  4. C4 Construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

  5. C5 Proposta de intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

NOTA AUTOMÁTICA (IA)
920
pontos
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    O texto está bem escrito e articulado. No entanto, há alguns erros gramaticais e de concordância que precisam ser corrigidos para aperfeiçoar o domínio da norma-padrão da língua portuguesa (Competência 1). Por exemplo, no trecho "os pais condicionam seus filhos à práticas individualistas", não se usa crase antes de palavras no plural. A forma correta seria "aos". Além disso, o uso de "afim" está incorreto no trecho "afim de reverter a influência familiar". A forma correta seria "a fim".

    O texto compreende a proposta de redação e aplica conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema (Competência 2). As informações, fatos, opiniões e argumentos estão bem selecionados, relacionados, organizados e interpretados em defesa de um ponto de vista (Competência 3). O uso dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação está excelente (Competência 4).

    Na proposta de intervenção (Competência 5), o texto apresenta o agente (as famílias), a ação (formar seres mais empáticos), o meio (diálogos com as crianças e divulgações nas mídias de massa) e a finalidade (reverter a influência familiar e tornar os preceitos da Declaração Universal uma realidade mais próxima). No entanto, falta detalhar um desses elementos para atingir a nota máxima. Sugiro detalhar a ação, explicando como as famílias podem efetivamente formar seres mais empáticos.

  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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Por Caiunao
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#131773
Nicky7 escreveu:Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas devem agir com espírito de fraternidade. Entretanto, essa postura não é verificada quanto à prática de empatia pela a sociedade, o que resulta em diversos males. Nesse sentido, emerge a configuração de um delicadado problema, em virtude da formação familiar falha e do silenciamento da população perante à problemática.
É indubitável, nesse contexto, apontar a influência familiar como um fator agravante da questão. Nesse viés, o filósofo Talcott Parsons explica que a família é uma máquina que produz personalidades. Contudo, geralmente essa máquina é falha no que tange ao exercício da empatia, já que, boa parte das vezes, os pais condicionam seus filhos à práticas individualistas, - como ao agirem de forma etnocêntrica, discriminando crenças diferentes das suas -, o que contribui para a formação de pessoas pouco empáticas. Logo, sem uma criação digna, os infantes, infelizmente, replicam as práticas dos pais, corroborando para o avanço do entrave.
Além disso, a falta de debate encontra terra fértil na carência de empatia pelos cidadãos. Nessa lógica, a ilustre socióloga Djamilla Ribeiro defende que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam proporcionadas. Com isso, partindo da visão da pensadora, enquanto não ocorrerem debates acerca da importância da empatia nas relações sociais, essa questão continuará assolando os brasileiros, por exemplo da homofobia que é fomentada pela a incapacidade do criminoso de ser empático. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para que forças atuem sobre ela, como defende a pensadora.
Portanto, é necessário intervir sobre o empecilho. Para isso, as família devem formar seres mais empáticos, por meio de diálogos com as crianças no tocante aos males causados pela a ausência da empatia, afim de reverter a influência familiar que impera. Tal ação pode, ainda, conter com divulgações nas mídias de massa, agindo sobre o silenciamento presente. Dessa maneira, os preceitos da Declaração Universal poderão se tornar uma realidade mais próxima e a falta de empatia ficará no passado apenas.


Aí está a correção! Espero que possa ajudar com ela e te dar um pequeno rumo de uma visão externa da sua produção. Parabéns pelo notaço e qualquer dúvida estou aqui pra tentar te ajudar! Deus abençoe e tmjjj!
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Por Nicky7
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#131781
Caiunao escreveu:
Nicky7 escreveu:Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas devem agir com espírito de fraternidade. Entretanto, essa postura não é verificada quanto à prática de empatia pela a sociedade, o que resulta em diversos males. Nesse sentido, emerge a configuração de um delicadado problema, em virtude da formação familiar falha e do silenciamento da população perante à problemática.
É indubitável, nesse contexto, apontar a influência familiar como um fator agravante da questão. Nesse viés, o filósofo Talcott Parsons explica que a família é uma máquina que produz personalidades. Contudo, geralmente essa máquina é falha no que tange ao exercício da empatia, já que, boa parte das vezes, os pais condicionam seus filhos à práticas individualistas, - como ao agirem de forma etnocêntrica, discriminando crenças diferentes das suas -, o que contribui para a formação de pessoas pouco empáticas. Logo, sem uma criação digna, os infantes, infelizmente, replicam as práticas dos pais, corroborando para o avanço do entrave.
Além disso, a falta de debate encontra terra fértil na carência de empatia pelos cidadãos. Nessa lógica, a ilustre socióloga Djamilla Ribeiro defende que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam proporcionadas. Com isso, partindo da visão da pensadora, enquanto não ocorrerem debates acerca da importância da empatia nas relações sociais, essa questão continuará assolando os brasileiros, por exemplo da homofobia que é fomentada pela a incapacidade do criminoso de ser empático. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para que forças atuem sobre ela, como defende a pensadora.
Portanto, é necessário intervir sobre o empecilho. Para isso, as família devem formar seres mais empáticos, por meio de diálogos com as crianças no tocante aos males causados pela a ausência da empatia, afim de reverter a influência familiar que impera. Tal ação pode, ainda, conter com divulgações nas mídias de massa, agindo sobre o silenciamento presente. Dessa maneira, os preceitos da Declaração Universal poderão se tornar uma realidade mais próxima e a falta de empatia ficará no passado apenas.


Aí está a correção! Espero que possa ajudar com ela e te dar um pequeno rumo de uma visão externa da sua produção. Parabéns pelo notaço e qualquer dúvida estou aqui pra tentar te ajudar! Deus abençoe e tmjjj!
Mt obrigado! Nossa, toda vez meu corretor escreve "afim" junto e eu sempre perco nota, assim como o " por exemplo da", excluindo esses dois erros gramaticais, vc acha q daria para eu tirar 200 na c1, ou os outros erros seriam o bastante para descontar nota?

Outra dúvida que eu tenho é sobre o "pela a...", muitas vezes eu n uso o "a" e perco nota, outras, eu nao uso e perco nota do mesmo modo, poderia me ajudar a diferenciar quando usar ou n? Caso o assunto seja mais complexo, poderia me passar o nome do conteúdo para eu estudar?

Outra dúvida é sobre a segundo ação que eu fiz, isso n contaria como detalhamento? Fiz pensando que contaria. Nessa situação, oq vc acha que eu deveria fazer para ganhar os 40 pontos do detalhamento? Detalhar agente?ou incluir uma nova ação?
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Por Caiunao
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#131793
Nicky7 escreveu:
Caiunao escreveu:
Nicky7 escreveu:Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas devem agir com espírito de fraternidade. Entretanto, essa postura não é verificada quanto à prática de empatia pela a sociedade, o que resulta em diversos males. Nesse sentido, emerge a configuração de um delicadado problema, em virtude da formação familiar falha e do silenciamento da população perante à problemática.
É indubitável, nesse contexto, apontar a influência familiar como um fator agravante da questão. Nesse viés, o filósofo Talcott Parsons explica que a família é uma máquina que produz personalidades. Contudo, geralmente essa máquina é falha no que tange ao exercício da empatia, já que, boa parte das vezes, os pais condicionam seus filhos à práticas individualistas, - como ao agirem de forma etnocêntrica, discriminando crenças diferentes das suas -, o que contribui para a formação de pessoas pouco empáticas. Logo, sem uma criação digna, os infantes, infelizmente, replicam as práticas dos pais, corroborando para o avanço do entrave.
Além disso, a falta de debate encontra terra fértil na carência de empatia pelos cidadãos. Nessa lógica, a ilustre socióloga Djamilla Ribeiro defende que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam proporcionadas. Com isso, partindo da visão da pensadora, enquanto não ocorrerem debates acerca da importância da empatia nas relações sociais, essa questão continuará assolando os brasileiros, por exemplo da homofobia que é fomentada pela a incapacidade do criminoso de ser empático. Dessa forma, urge tirar essa situação da invisibilidade para que forças atuem sobre ela, como defende a pensadora.
Portanto, é necessário intervir sobre o empecilho. Para isso, as família devem formar seres mais empáticos, por meio de diálogos com as crianças no tocante aos males causados pela a ausência da empatia, afim de reverter a influência familiar que impera. Tal ação pode, ainda, conter com divulgações nas mídias de massa, agindo sobre o silenciamento presente. Dessa maneira, os preceitos da Declaração Universal poderão se tornar uma realidade mais próxima e a falta de empatia ficará no passado apenas.


Aí está a correção! Espero que possa ajudar com ela e te dar um pequeno rumo de uma visão externa da sua produção. Parabéns pelo notaço e qualquer dúvida estou aqui pra tentar te ajudar! Deus abençoe e tmjjj!
Mt obrigado! Nossa, toda vez meu corretor escreve "afim" junto e eu sempre perco nota, assim como o " por exemplo da", excluindo esses dois erros gramaticais, vc acha q daria para eu tirar 200 na c1, ou os outros erros seriam o bastante para descontar nota?

Outra dúvida que eu tenho é sobre o "pela a...", muitas vezes eu n uso o "a" e perco nota, outras, eu nao uso e perco nota do mesmo modo, poderia me ajudar a diferenciar quando usar ou n? Caso o assunto seja mais complexo, poderia me passar o nome do conteúdo para eu estudar?

Outra dúvida é sobre a segundo ação que eu fiz, isso n contaria como detalhamento? Fiz pensando que contaria. Nessa situação, oq vc acha que eu deveria fazer para ganhar os 40 pontos do detalhamento? Detalhar agente?ou incluir uma nova ação?
Fico feliz em saber que você gostou da correção e quer aprender mais! Vou te responder pergunta por pergunta e, se continuar con dúvida, pode ficar tranquila pra perguntar de novo!

Vou responder na ordem pra ficar mais claro, vamos lá:

Apesar de você ter apresentado poucos desvios e falhas quanto à gramática formal, mesmo que esses dois que você citou fossem corrigidos, os outros seriam suficientes para, ainda, te penalizar 40 pontos na C1. Isso porque a competência 1 tolera até DOIS desvios gramaticais e UMA falha sintática (pode ser difícil diferenciar entre eles mas o corretor sabe, em caso de curiosidade sugiro pesquisar mais), isso tudo significa que a partir de um TERCEIRO desvio gramatical OU de uma SEGUNDA falha sintática o candidato não pode alcançar a nota máxima nessa competência. Analisando sua redação, mesmo que a preposição "DA" e a palavra "AFIM" fossem corrigidos, o seu texto continua possuindo mais de DOIS desvios gramaticais, o que impede o corretor de atribuir nota 200 para a competência na correção.

Olha, não sei quem te penalizou pela suposta ausência de um "a" depois de "pela", mas tenho certeza, nesse caso, que essa pessoa cometeu um equívoco. É fácil de entender essa, uma vez que a preposição "PELA" é a contração de "POR A", sendo esse "A" o próprio artigo que esse corretor te cobrou. Não sei se deu pra entender, mas tal análise quer dizer que colocar "PELA A" é a mesma coisa que se você escrevesse a conjunção (pela) 'por extenso' "POR A A". Perceba que PELA é equivalente a POR A, e se colocarmos "PELA A" é totalmente incorreto e redundante, já que esse artigo "A" já está incluso na forma contraída "PELA". O mesmo acontece em PELO e o artigo O.

Essa questão de detalhamento pode ser subjetiva, mas eu tenho 99% de certeza de que nenhum corretor do ENEM consideraria essa segunda ação um detalhamento. Os 5 elementos da proposta de intervenção são AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE e DETALHAMENTO. Para conquistar 200 pontos nessa competência, uma única proposta deve ter os cinco elementos. Isso não significa que você não possa fazer mais de uma intervenção (você, por exemplo, fez duas), mas significa que uma delas por si só deve ter os 5 elementos, enquanto a(s) outra(s) pode(m) ser incompleta(s). Deu pra se ligar? No seu caso, essa outra ação tem uma função MUITO importante, mas não para a competência 5, e sim para a 3. A competência 3, ao avaliar seu projeto de texto e capacidade de argumentar e associar informações, espera que você apresente resolução para todas as problematizações que você levantou. Na sua redação temos duas causas, ou seja, duas coisas a serem resolvidas. Você não poderia deixar nenhuma dessas causas abandonadas no texto e sem proposta depois. Vocês pode estar pensando que é muito ruim fazer uma proposta, então imagina duas. No entanto, é aí que entra aquela questão que eu falei de que apenas uma deve por obrigação ser completa (com os 5 elementos), a outra não precisa disso, pode ter menos sem problema, mas deve ser pelo menos resgatada na proposta de intervenção, o que você fez com maestria. Por fim, um detalhamento que tende a ser infalível é você justificar o agente ou aprofundar o objetivo. Óbvio que tem vários jeitos de fazer detalhamento, você pesquisar uma aula sobre pode te ajudar muito, mas esses dois jeitos que falei são bem comuns e eficientes.
Justificar agente é meio que dizer o porquê desse agente que você escolheu ser adequado para a proposta, por exemplo:
"Por isso, o Ministério da Saúde — órgão governamental capaz de agir em situações que comprometam a higidez da população brasileira — deve [...]"

E o aprofundamento do objetivo é explicar o porquê esse objetivo acontece, como assim:
"[...]. Tudo isso, a fim de promover a segurança pública no país de forma efetiva e constante, uma vez que assim as leis serão aplicadas na prática e conhecidas entre as pessoas."
Sugiro essas duas, em especial a primeira, mas não deixo de te incentivar a ver aulas sobre.

Espero ter te ajudado e resolvido suas dúvidas. Bons estudos!
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Por Nicky7
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Caiunao escreveu:
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Aí está a correção! Espero que possa ajudar com ela e te dar um pequeno rumo de uma visão externa da sua produção. Parabéns pelo notaço e qualquer dúvida estou aqui pra tentar te ajudar! Deus abençoe e tmjjj!
Mt obrigado! Nossa, toda vez meu corretor escreve "afim" junto e eu sempre perco nota, assim como o " por exemplo da", excluindo esses dois erros gramaticais, vc acha q daria para eu tirar 200 na c1, ou os outros erros seriam o bastante para descontar nota?

Outra dúvida que eu tenho é sobre o "pela a...", muitas vezes eu n uso o "a" e perco nota, outras, eu nao uso e perco nota do mesmo modo, poderia me ajudar a diferenciar quando usar ou n? Caso o assunto seja mais complexo, poderia me passar o nome do conteúdo para eu estudar?

Outra dúvida é sobre a segundo ação que eu fiz, isso n contaria como detalhamento? Fiz pensando que contaria. Nessa situação, oq vc acha que eu deveria fazer para ganhar os 40 pontos do detalhamento? Detalhar agente?ou incluir uma nova ação?
Fico feliz em saber que você gostou da correção e quer aprender mais! Vou te responder pergunta por pergunta e, se continuar con dúvida, pode ficar tranquila pra perguntar de novo!

Vou responder na ordem pra ficar mais claro, vamos lá:

Apesar de você ter apresentado poucos desvios e falhas quanto à gramática formal, mesmo que esses dois que você citou fossem corrigidos, os outros seriam suficientes para, ainda, te penalizar 40 pontos na C1. Isso porque a competência 1 tolera até DOIS desvios gramaticais e UMA falha sintática (pode ser difícil diferenciar entre eles mas o corretor sabe, em caso de curiosidade sugiro pesquisar mais), isso tudo significa que a partir de um TERCEIRO desvio gramatical OU de uma SEGUNDA falha sintática o candidato não pode alcançar a nota máxima nessa competência. Analisando sua redação, mesmo que a preposição "DA" e a palavra "AFIM" fossem corrigidos, o seu texto continua possuindo mais de DOIS desvios gramaticais, o que impede o corretor de atribuir nota 200 para a competência na correção.

Olha, não sei quem te penalizou pela suposta ausência de um "a" depois de "pela", mas tenho certeza, nesse caso, que essa pessoa cometeu um equívoco. É fácil de entender essa, uma vez que a preposição "PELA" é a contração de "POR A", sendo esse "A" o próprio artigo que esse corretor te cobrou. Não sei se deu pra entender, mas tal análise quer dizer que colocar "PELA A" é a mesma coisa que se você escrevesse a conjunção (pela) 'por extenso' "POR A A". Perceba que PELA é equivalente a POR A, e se colocarmos "PELA A" é totalmente incorreto e redundante, já que esse artigo "A" já está incluso na forma contraída "PELA". O mesmo acontece em PELO e o artigo O.

Essa questão de detalhamento pode ser subjetiva, mas eu tenho 99% de certeza de que nenhum corretor do ENEM consideraria essa segunda ação um detalhamento. Os 5 elementos da proposta de intervenção são AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE e DETALHAMENTO. Para conquistar 200 pontos nessa competência, uma única proposta deve ter os cinco elementos. Isso não significa que você não possa fazer mais de uma intervenção (você, por exemplo, fez duas), mas significa que uma delas por si só deve ter os 5 elementos, enquanto a(s) outra(s) pode(m) ser incompleta(s). Deu pra se ligar? No seu caso, essa outra ação tem uma função MUITO importante, mas não para a competência 5, e sim para a 3. A competência 3, ao avaliar seu projeto de texto e capacidade de argumentar e associar informações, espera que você apresente resolução para todas as problematizações que você levantou. Na sua redação temos duas causas, ou seja, duas coisas a serem resolvidas. Você não poderia deixar nenhuma dessas causas abandonadas no texto e sem proposta depois. Vocês pode estar pensando que é muito ruim fazer uma proposta, então imagina duas. No entanto, é aí que entra aquela questão que eu falei de que apenas uma deve por obrigação ser completa (com os 5 elementos), a outra não precisa disso, pode ter menos sem problema, mas deve ser pelo menos resgatada na proposta de intervenção, o que você fez com maestria. Por fim, um detalhamento que tende a ser infalível é você justificar o agente ou aprofundar o objetivo. Óbvio que tem vários jeitos de fazer detalhamento, você pesquisar uma aula sobre pode te ajudar muito, mas esses dois jeitos que falei são bem comuns e eficientes.
Justificar agente é meio que dizer o porquê desse agente que você escolheu ser adequado para a proposta, por exemplo:
"Por isso, o Ministério da Saúde — órgão governamental capaz de agir em situações que comprometam a higidez da população brasileira — deve [...]"

E o aprofundamento do objetivo é explicar o porquê esse objetivo acontece, como assim:
"[...]. Tudo isso, a fim de promover a segurança pública no país de forma efetiva e constante, uma vez que assim as leis serão aplicadas na prática e conhecidas entre as pessoas."
Sugiro essas duas, em especial a primeira, mas não deixo de te incentivar a ver aulas sobre.

Espero ter te ajudado e resolvido suas dúvidas. Bons estudos!
Nossa, MT obrigado! Qria saber se é perigoso detalhar somente o agente, pois na redação passada, o garoto que corrigiu minha redação junto com vc disse que era arriscado porque alguns corretores podem classificá-la como inválida
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Aí está a correção! Espero que possa ajudar com ela e te dar um pequeno rumo de uma visão externa da sua produção. Parabéns pelo notaço e qualquer dúvida estou aqui pra tentar te ajudar! Deus abençoe e tmjjj!
Mt obrigado! Nossa, toda vez meu corretor escreve "afim" junto e eu sempre perco nota, assim como o " por exemplo da", excluindo esses dois erros gramaticais, vc acha q daria para eu tirar 200 na c1, ou os outros erros seriam o bastante para descontar nota?

Outra dúvida que eu tenho é sobre o "pela a...", muitas vezes eu n uso o "a" e perco nota, outras, eu nao uso e perco nota do mesmo modo, poderia me ajudar a diferenciar quando usar ou n? Caso o assunto seja mais complexo, poderia me passar o nome do conteúdo para eu estudar?

Outra dúvida é sobre a segundo ação que eu fiz, isso n contaria como detalhamento? Fiz pensando que contaria. Nessa situação, oq vc acha que eu deveria fazer para ganhar os 40 pontos do detalhamento? Detalhar agente?ou incluir uma nova ação?
Fico feliz em saber que você gostou da correção e quer aprender mais! Vou te responder pergunta por pergunta e, se continuar con dúvida, pode ficar tranquila pra perguntar de novo!

Vou responder na ordem pra ficar mais claro, vamos lá:

Apesar de você ter apresentado poucos desvios e falhas quanto à gramática formal, mesmo que esses dois que você citou fossem corrigidos, os outros seriam suficientes para, ainda, te penalizar 40 pontos na C1. Isso porque a competência 1 tolera até DOIS desvios gramaticais e UMA falha sintática (pode ser difícil diferenciar entre eles mas o corretor sabe, em caso de curiosidade sugiro pesquisar mais), isso tudo significa que a partir de um TERCEIRO desvio gramatical OU de uma SEGUNDA falha sintática o candidato não pode alcançar a nota máxima nessa competência. Analisando sua redação, mesmo que a preposição "DA" e a palavra "AFIM" fossem corrigidos, o seu texto continua possuindo mais de DOIS desvios gramaticais, o que impede o corretor de atribuir nota 200 para a competência na correção.

Olha, não sei quem te penalizou pela suposta ausência de um "a" depois de "pela", mas tenho certeza, nesse caso, que essa pessoa cometeu um equívoco. É fácil de entender essa, uma vez que a preposição "PELA" é a contração de "POR A", sendo esse "A" o próprio artigo que esse corretor te cobrou. Não sei se deu pra entender, mas tal análise quer dizer que colocar "PELA A" é a mesma coisa que se você escrevesse a conjunção (pela) 'por extenso' "POR A A". Perceba que PELA é equivalente a POR A, e se colocarmos "PELA A" é totalmente incorreto e redundante, já que esse artigo "A" já está incluso na forma contraída "PELA". O mesmo acontece em PELO e o artigo O.

Essa questão de detalhamento pode ser subjetiva, mas eu tenho 99% de certeza de que nenhum corretor do ENEM consideraria essa segunda ação um detalhamento. Os 5 elementos da proposta de intervenção são AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE e DETALHAMENTO. Para conquistar 200 pontos nessa competência, uma única proposta deve ter os cinco elementos. Isso não significa que você não possa fazer mais de uma intervenção (você, por exemplo, fez duas), mas significa que uma delas por si só deve ter os 5 elementos, enquanto a(s) outra(s) pode(m) ser incompleta(s). Deu pra se ligar? No seu caso, essa outra ação tem uma função MUITO importante, mas não para a competência 5, e sim para a 3. A competência 3, ao avaliar seu projeto de texto e capacidade de argumentar e associar informações, espera que você apresente resolução para todas as problematizações que você levantou. Na sua redação temos duas causas, ou seja, duas coisas a serem resolvidas. Você não poderia deixar nenhuma dessas causas abandonadas no texto e sem proposta depois. Vocês pode estar pensando que é muito ruim fazer uma proposta, então imagina duas. No entanto, é aí que entra aquela questão que eu falei de que apenas uma deve por obrigação ser completa (com os 5 elementos), a outra não precisa disso, pode ter menos sem problema, mas deve ser pelo menos resgatada na proposta de intervenção, o que você fez com maestria. Por fim, um detalhamento que tende a ser infalível é você justificar o agente ou aprofundar o objetivo. Óbvio que tem vários jeitos de fazer detalhamento, você pesquisar uma aula sobre pode te ajudar muito, mas esses dois jeitos que falei são bem comuns e eficientes.
Justificar agente é meio que dizer o porquê desse agente que você escolheu ser adequado para a proposta, por exemplo:
"Por isso, o Ministério da Saúde — órgão governamental capaz de agir em situações que comprometam a higidez da população brasileira — deve [...]"

E o aprofundamento do objetivo é explicar o porquê esse objetivo acontece, como assim:
"[...]. Tudo isso, a fim de promover a segurança pública no país de forma efetiva e constante, uma vez que assim as leis serão aplicadas na prática e conhecidas entre as pessoas."
Sugiro essas duas, em especial a primeira, mas não deixo de te incentivar a ver aulas sobre.

Espero ter te ajudado e resolvido suas dúvidas. Bons estudos!
Outra dúvida que é tenho é, se eh detalhar o agente família usando a minha citação do talcott parsons, mas com outras palavras, seria válida como detalhamento?
Tipo assim: "A família - como formadores de personalidades/opiniões -"

Outra dúvida é que se eu detalhar somente o 2 agente, contaria como agente?
Por exemplo:
"Tal ação pode, ainda, conter a divulgação em mídias de massa, como o Instagram,..."
Contaria como detalhamento?
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Nicky7 escreveu:
Caiunao escreveu:
Nicky7 escreveu: Mt obrigado! Nossa, toda vez meu corretor escreve "afim" junto e eu sempre perco nota, assim como o " por exemplo da", excluindo esses dois erros gramaticais, vc acha q daria para eu tirar 200 na c1, ou os outros erros seriam o bastante para descontar nota?

Outra dúvida que eu tenho é sobre o "pela a...", muitas vezes eu n uso o "a" e perco nota, outras, eu nao uso e perco nota do mesmo modo, poderia me ajudar a diferenciar quando usar ou n? Caso o assunto seja mais complexo, poderia me passar o nome do conteúdo para eu estudar?

Outra dúvida é sobre a segundo ação que eu fiz, isso n contaria como detalhamento? Fiz pensando que contaria. Nessa situação, oq vc acha que eu deveria fazer para ganhar os 40 pontos do detalhamento? Detalhar agente?ou incluir uma nova ação?
Fico feliz em saber que você gostou da correção e quer aprender mais! Vou te responder pergunta por pergunta e, se continuar con dúvida, pode ficar tranquila pra perguntar de novo!

Vou responder na ordem pra ficar mais claro, vamos lá:

Apesar de você ter apresentado poucos desvios e falhas quanto à gramática formal, mesmo que esses dois que você citou fossem corrigidos, os outros seriam suficientes para, ainda, te penalizar 40 pontos na C1. Isso porque a competência 1 tolera até DOIS desvios gramaticais e UMA falha sintática (pode ser difícil diferenciar entre eles mas o corretor sabe, em caso de curiosidade sugiro pesquisar mais), isso tudo significa que a partir de um TERCEIRO desvio gramatical OU de uma SEGUNDA falha sintática o candidato não pode alcançar a nota máxima nessa competência. Analisando sua redação, mesmo que a preposição "DA" e a palavra "AFIM" fossem corrigidos, o seu texto continua possuindo mais de DOIS desvios gramaticais, o que impede o corretor de atribuir nota 200 para a competência na correção.

Olha, não sei quem te penalizou pela suposta ausência de um "a" depois de "pela", mas tenho certeza, nesse caso, que essa pessoa cometeu um equívoco. É fácil de entender essa, uma vez que a preposição "PELA" é a contração de "POR A", sendo esse "A" o próprio artigo que esse corretor te cobrou. Não sei se deu pra entender, mas tal análise quer dizer que colocar "PELA A" é a mesma coisa que se você escrevesse a conjunção (pela) 'por extenso' "POR A A". Perceba que PELA é equivalente a POR A, e se colocarmos "PELA A" é totalmente incorreto e redundante, já que esse artigo "A" já está incluso na forma contraída "PELA". O mesmo acontece em PELO e o artigo O.

Essa questão de detalhamento pode ser subjetiva, mas eu tenho 99% de certeza de que nenhum corretor do ENEM consideraria essa segunda ação um detalhamento. Os 5 elementos da proposta de intervenção são AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE e DETALHAMENTO. Para conquistar 200 pontos nessa competência, uma única proposta deve ter os cinco elementos. Isso não significa que você não possa fazer mais de uma intervenção (você, por exemplo, fez duas), mas significa que uma delas por si só deve ter os 5 elementos, enquanto a(s) outra(s) pode(m) ser incompleta(s). Deu pra se ligar? No seu caso, essa outra ação tem uma função MUITO importante, mas não para a competência 5, e sim para a 3. A competência 3, ao avaliar seu projeto de texto e capacidade de argumentar e associar informações, espera que você apresente resolução para todas as problematizações que você levantou. Na sua redação temos duas causas, ou seja, duas coisas a serem resolvidas. Você não poderia deixar nenhuma dessas causas abandonadas no texto e sem proposta depois. Vocês pode estar pensando que é muito ruim fazer uma proposta, então imagina duas. No entanto, é aí que entra aquela questão que eu falei de que apenas uma deve por obrigação ser completa (com os 5 elementos), a outra não precisa disso, pode ter menos sem problema, mas deve ser pelo menos resgatada na proposta de intervenção, o que você fez com maestria. Por fim, um detalhamento que tende a ser infalível é você justificar o agente ou aprofundar o objetivo. Óbvio que tem vários jeitos de fazer detalhamento, você pesquisar uma aula sobre pode te ajudar muito, mas esses dois jeitos que falei são bem comuns e eficientes.
Justificar agente é meio que dizer o porquê desse agente que você escolheu ser adequado para a proposta, por exemplo:
"Por isso, o Ministério da Saúde — órgão governamental capaz de agir em situações que comprometam a higidez da população brasileira — deve [...]"

E o aprofundamento do objetivo é explicar o porquê esse objetivo acontece, como assim:
"[...]. Tudo isso, a fim de promover a segurança pública no país de forma efetiva e constante, uma vez que assim as leis serão aplicadas na prática e conhecidas entre as pessoas."
Sugiro essas duas, em especial a primeira, mas não deixo de te incentivar a ver aulas sobre.

Espero ter te ajudado e resolvido suas dúvidas. Bons estudos!
Nossa, MT obrigado! Qria saber se é perigoso detalhar somente o agente, pois na redação passada, o garoto que corrigiu minha redação junto com vc disse que era arriscado porque alguns corretores podem classificá-la como inválida
Olha, não lembro de ter dito isso, mas se falei, corrijo agora. Não é perigoso, até porque um único detalhamento é suficiente para que seja contabilizado os 40 pontos equivalentes a esse elemento.

Sobre esse detalhamento do agente família, eu considero sim um detalhamento válido, só acho interessante estender um pouco mais essa justificativa.

Para a terceira dúvida, é aquela mesma questão da subjetividade que eu te disse, alguns podem considerar, outros não. Eu não sou corretor profissional, então não sei te dar uma resposta concreta sobre, mas eu creio que seja sim um detalhamento. Contudo, é melhor garantir naquele que é mais explícito, como os que eu falei antes. Sugiro você ler a cartilha direcionada aos corretores que foi disponibilizada para os alunos em 2019, em específico o arquivo da competência 5. Você pode encontrar pesquisando ou aqui mesmo no fórum, é so ir em um post de redação e descer tudo como se fosse fazer um comentário, e vai estar em cima C1 C2 C3 C4 C5
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Por Nicky7
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Caiunao escreveu:
Nicky7 escreveu:
Caiunao escreveu: Fico feliz em saber que você gostou da correção e quer aprender mais! Vou te responder pergunta por pergunta e, se continuar con dúvida, pode ficar tranquila pra perguntar de novo!

Vou responder na ordem pra ficar mais claro, vamos lá:

Apesar de você ter apresentado poucos desvios e falhas quanto à gramática formal, mesmo que esses dois que você citou fossem corrigidos, os outros seriam suficientes para, ainda, te penalizar 40 pontos na C1. Isso porque a competência 1 tolera até DOIS desvios gramaticais e UMA falha sintática (pode ser difícil diferenciar entre eles mas o corretor sabe, em caso de curiosidade sugiro pesquisar mais), isso tudo significa que a partir de um TERCEIRO desvio gramatical OU de uma SEGUNDA falha sintática o candidato não pode alcançar a nota máxima nessa competência. Analisando sua redação, mesmo que a preposição "DA" e a palavra "AFIM" fossem corrigidos, o seu texto continua possuindo mais de DOIS desvios gramaticais, o que impede o corretor de atribuir nota 200 para a competência na correção.

Olha, não sei quem te penalizou pela suposta ausência de um "a" depois de "pela", mas tenho certeza, nesse caso, que essa pessoa cometeu um equívoco. É fácil de entender essa, uma vez que a preposição "PELA" é a contração de "POR A", sendo esse "A" o próprio artigo que esse corretor te cobrou. Não sei se deu pra entender, mas tal análise quer dizer que colocar "PELA A" é a mesma coisa que se você escrevesse a conjunção (pela) 'por extenso' "POR A A". Perceba que PELA é equivalente a POR A, e se colocarmos "PELA A" é totalmente incorreto e redundante, já que esse artigo "A" já está incluso na forma contraída "PELA". O mesmo acontece em PELO e o artigo O.

Essa questão de detalhamento pode ser subjetiva, mas eu tenho 99% de certeza de que nenhum corretor do ENEM consideraria essa segunda ação um detalhamento. Os 5 elementos da proposta de intervenção são AGENTE, AÇÃO, MEIO, FINALIDADE e DETALHAMENTO. Para conquistar 200 pontos nessa competência, uma única proposta deve ter os cinco elementos. Isso não significa que você não possa fazer mais de uma intervenção (você, por exemplo, fez duas), mas significa que uma delas por si só deve ter os 5 elementos, enquanto a(s) outra(s) pode(m) ser incompleta(s). Deu pra se ligar? No seu caso, essa outra ação tem uma função MUITO importante, mas não para a competência 5, e sim para a 3. A competência 3, ao avaliar seu projeto de texto e capacidade de argumentar e associar informações, espera que você apresente resolução para todas as problematizações que você levantou. Na sua redação temos duas causas, ou seja, duas coisas a serem resolvidas. Você não poderia deixar nenhuma dessas causas abandonadas no texto e sem proposta depois. Vocês pode estar pensando que é muito ruim fazer uma proposta, então imagina duas. No entanto, é aí que entra aquela questão que eu falei de que apenas uma deve por obrigação ser completa (com os 5 elementos), a outra não precisa disso, pode ter menos sem problema, mas deve ser pelo menos resgatada na proposta de intervenção, o que você fez com maestria. Por fim, um detalhamento que tende a ser infalível é você justificar o agente ou aprofundar o objetivo. Óbvio que tem vários jeitos de fazer detalhamento, você pesquisar uma aula sobre pode te ajudar muito, mas esses dois jeitos que falei são bem comuns e eficientes.
Justificar agente é meio que dizer o porquê desse agente que você escolheu ser adequado para a proposta, por exemplo:
"Por isso, o Ministério da Saúde — órgão governamental capaz de agir em situações que comprometam a higidez da população brasileira — deve [...]"

E o aprofundamento do objetivo é explicar o porquê esse objetivo acontece, como assim:
"[...]. Tudo isso, a fim de promover a segurança pública no país de forma efetiva e constante, uma vez que assim as leis serão aplicadas na prática e conhecidas entre as pessoas."
Sugiro essas duas, em especial a primeira, mas não deixo de te incentivar a ver aulas sobre.

Espero ter te ajudado e resolvido suas dúvidas. Bons estudos!
Nossa, MT obrigado! Qria saber se é perigoso detalhar somente o agente, pois na redação passada, o garoto que corrigiu minha redação junto com vc disse que era arriscado porque alguns corretores podem classificá-la como inválida
Olha, não lembro de ter dito isso, mas se falei, corrijo agora. Não é perigoso, até porque um único detalhamento é suficiente para que seja contabilizado os 40 pontos equivalentes a esse elemento.

Sobre esse detalhamento do agente família, eu considero sim um detalhamento válido, só acho interessante estender um pouco mais essa justificativa.

Para a terceira dúvida, é aquela mesma questão da subjetividade que eu te disse, alguns podem considerar, outros não. Eu não sou corretor profissional, então não sei te dar uma resposta concreta sobre, mas eu creio que seja sim um detalhamento. Contudo, é melhor garantir naquele que é mais explícito, como os que eu falei antes. Sugiro você ler a cartilha direcionada aos corretores que foi disponibilizada para os alunos em 2019, em específico o arquivo da competência 5. Você pode encontrar pesquisando ou aqui mesmo no fórum, é so ir em um post de redação e descer tudo como se fosse fazer um comentário, e vai estar em cima C1 C2 C3 C4 C5
kkkk foi mal se me expressei errado, eu disse que o outro carinha falou, n vc ksksks
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