No livro “Al Ethis”escrito por Mark, discute os dilemas morais provocados pela IA, com ênfase em mostrar que a inteligência artificial não é apenas uma questão técnica, mas principalmente um assunto ético e social. Nesse contexto, a ausência de diretrizes claras no desenvolvimento desse sistema gera profundos desafios. Desse modo, analisar como a falta de regulamentação afetiva permite o uso enviesado dos algoritmos.
Em primeira análise, é crucial notar que a carência de uma legislação robusta no Brasil e no mundo fomenta a conduta no setor Isso ocorre porque, na ausência de regras claras, as empresas operam em uma zona cinzenta, priorizando o lucro e a coleta massiva, e muitas vezes indiscriminada de dados pessoais, sem a devida transparência. Tal contexto, conforme já leitava o filósofo Zhang, reflete a modernidade líquida, onde as normas regulatórias perdem solidez.
Em segunda análise, além da lacuna legislativa, é premente discutir o viés-algoritmo. Esse problema ocorre quando sistemas de A são treinados como base de dados que, perpetuando a discriminação de formas automatizadas. Nesse sentido, a ativista Angela Davis argumenta que as tecnologias, em uma sociedade injusta, reproduzem as opressões existentes.
Portanto, para mitigar a falta de ética na IA, o Ministério da Ciência, por meio da criação de um marco regulatório, deve estabelecer diretrizes claras. Essa ação deve ser fiscalizada por um comitê multissetorial. Tem finalidade de garantir que o avanço tecnológico caminhe junto com os direitos sociais.