Na série brasileira, "Segunda Chamada", é retratado a vida de estudantes, entre eles moradores de rua, que sofrem diariamente opressão por não possuírem acesso à higiene básica. Na realidade, a falta de moradia digna ainda é um grande problema da atualidade, uma vez que esses cidadãos ficam a mercer das ruas, na chuva e no sol, dependendo da ajuda da população. Nesse sentido, é notável que esse problema é oriundo pela negligência governamental e a desigualdade social.
Em primeiro plano, é notável uma falta de medidas governamentais na resolução da questão. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir os serviços necessários para o bem da população. No entanto, essa ideia não é efetivada, uma vez que é visto o número exorbitante de moradores de rua que ficam a mercer do Estado, esperando e dependendo de ajuda social, como ONGs, que tem como foco ajudar cidadãos sem casa, tornando fundamental reverter esse cenário.
Ademais, é fundamental ressaltar que a desigualdade social é uma das grandes causadoras desse cenário. Segundo a filósofa Marilena Chaui, "A sociedade tende a transformar diferença em desigualdade". Diante desse prisma filosófico, é observado que a desigualdade advém de diversos fatores, seja pela pobreza, diferença de raça ou de cor. Nesse sentido, advém da pobreza, uma vez que as pessoas de baixa renda não possuem dinheiro para se manter, nem possuir uma casa, levando elas a viver nas ruas.
Portanto, é necessária a criação de políticas públicas para reverter esse cenário. Logo, cabe ao governo federal — responsável por executar as leis—, em parceria com o estado, a criação de projetos que garantam casa para os menos favorecidos, por meio de projetos como o Minha Casa Minha Vida, assim gerando uma vida digna para todos os cidadãos.