- 08 Set 2023, 18:18
#121681
É fato que o desenvolvimento da economia capitalista vem impactando radicalmente a ação aquisitiva. Diante da onda consumista, o curta-metragem“ happiness” reverbera os efeitos da cultura consumista que recaem na personagem principal, a qual desenvolve a necessidade de usufruir de um novo produto para alcançar o êxito momentâneo continuamente. Dessa forma, é notório que o consumismo exacerbado conduz o indivíduo a atrelar o sentimento de felicidade intrinsecamente ao ato de adquirir um produto ou experiência nova.
A priori, o hodierno quadro econômico é permeado pela cultura da autodestruição. Consoante ao cientista político Joseph Schumpeter, o capitalismo sobrevive da superação dos seus produtos e a substituição deles por novos, que resultam na movimentação da economia conjuntamente com a idealização social de adquirir um objeto ou experiência recém lançados a fim de que se alcance, internamente, o sentimento de satisfação momentânea. Em seus estudos, constatou que o avanço tecnológico e industrial resultou em uma gama de novas ofertas para os clientes, que, atraídos por diversas propagandas, atrelam a felicidade ao consumo. Deste modo, a indústria destrói o produto anterior e enaltece o novo, a fim de que os indivíduos que possuem o item mais velho sintam-se inferiores e cedam à nova proposta de mercado.
Ademais, os sujeitos são afetados psicologicamente a esta nova forma de felicidade. Isto porque, como o filósofo Arthur Schopenhauer constatou, quanto tem-se uma vontade, mesmo que inconscientemente, o homem adentra ao movimento pendular, o qual transita por dois pontos fixos; o sofrimento e o tédio, e a passagem pela felicidade efêmera entre eles. A vontade de preencher um certo vazio do sujeito instiga-o a trabalhar (sofrimento) a fim de que conquiste seu objetivo, a compra de uma experiência ou objeto, atingindo-se um instante de êxito. Deste modo, é criado um regime o qual escraviza o trabalhador a pensar que seu bem-estar é dependente do ato de consumir.
Dessarte, a popularização da cultura consumista vem aludindo a felicidade efêmera ao consumismo constante. Desta forma, a indústria global reinventa-se para alimentar esta ideologia doentia que, assim como no curta-metragem “happiness”, aliena os sujeitos transformando suas ações em meros movimentos do pêndulo sem saída.
ISABELLE NUNES RUFATO
A priori, o hodierno quadro econômico é permeado pela cultura da autodestruição. Consoante ao cientista político Joseph Schumpeter, o capitalismo sobrevive da superação dos seus produtos e a substituição deles por novos, que resultam na movimentação da economia conjuntamente com a idealização social de adquirir um objeto ou experiência recém lançados a fim de que se alcance, internamente, o sentimento de satisfação momentânea. Em seus estudos, constatou que o avanço tecnológico e industrial resultou em uma gama de novas ofertas para os clientes, que, atraídos por diversas propagandas, atrelam a felicidade ao consumo. Deste modo, a indústria destrói o produto anterior e enaltece o novo, a fim de que os indivíduos que possuem o item mais velho sintam-se inferiores e cedam à nova proposta de mercado.
Ademais, os sujeitos são afetados psicologicamente a esta nova forma de felicidade. Isto porque, como o filósofo Arthur Schopenhauer constatou, quanto tem-se uma vontade, mesmo que inconscientemente, o homem adentra ao movimento pendular, o qual transita por dois pontos fixos; o sofrimento e o tédio, e a passagem pela felicidade efêmera entre eles. A vontade de preencher um certo vazio do sujeito instiga-o a trabalhar (sofrimento) a fim de que conquiste seu objetivo, a compra de uma experiência ou objeto, atingindo-se um instante de êxito. Deste modo, é criado um regime o qual escraviza o trabalhador a pensar que seu bem-estar é dependente do ato de consumir.
Dessarte, a popularização da cultura consumista vem aludindo a felicidade efêmera ao consumismo constante. Desta forma, a indústria global reinventa-se para alimentar esta ideologia doentia que, assim como no curta-metragem “happiness”, aliena os sujeitos transformando suas ações em meros movimentos do pêndulo sem saída.
ISABELLE NUNES RUFATO
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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