A persistência da violência contra mulher, ainda é um tanto presente na sociedade brasileira. Essa insistência se dá ao patriarcado histórico, onde o poder concentrava-se na figura masculina invisibilizando a figura da mulher na população. Segundo a pesquisadora feminista Marlise Matos, o que influenciou essa opressão ao sexo feminino foi a percepção de família, construída na Roma antiga, onde o homem era o centro do poder dentro das pendências domiciliares.
Diante disso, a sociedade adotou essa cultura machista com o intuito de moldar a mulher diante de seus dogmas e filosofias patriarcais trazendo as consequências nos tempos atuais. Em 2020, segundo o jornal de notícias do G1, as agressões contra mulheres aumentaram 20% do que o do ano anterior. Isso se dá ao isolamento social decretado na época, graças a pandemia da COVID-19.
Os casos de violência, aumentam cada vez que uma mulher não é acolhida pelos órgãos de defesa pública, em específico para mulheres, como a Lei Maria Da Penha. Como citado na composição "Que País é Esse?", do grupo Legião Urbana, podemos afirmar a escassez diante ao cumprimento da constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Como crer em um "amanhã" digno percebendo a persistência da ignorância na população?.
Podemos afirmar que, a luta continua persistentemente! Mas, vale ressaltar a importância da intervenção de movimentos feministas a favor dessas mulheres vítimas de agressões, buscando cada vez mais a padronização de gêneros. Secretarias de Educação de cada estado brasileiro, podem aplicar projetos com palestra reforçando essa igualdade entre homens e mulheres e o quão um precisa do outro. Pois, ensinando as novas gerações a quebrarem o patriarcado histórico.