- 29 Ago 2023, 14:17
#121300
Em sua obra "Cidadão de papel", o escritor Gilberto Dimenstein disserta acerca da pobreza e falta de acesso vividas por jovens no Brasil, no que se refere a uma desigualdade, a qual pode ser associada à baixa visibilidade cultural que a juventude pobre tem. De maneira análoga, a cultura é de grande necessidade, pois experiências mudam vidas e ajudam na construção identitária do ser. Diante desse contexto, existem dois responsáveis, sendo a elite e o Estado.
Nesse viés, cabe analisar a burguesia que, desde os primórdios do país, sempre supervalorizou as formas de entretenimento, tornando-as mais restritivas. Esse fato explica-se porque em períodos pós-escravistas, o conteúdo popular era observado de forma primitiva e simplória. No contexto atual, os mais ricos tratam a arte das massas de maneira similar, julgando o funk e o rap como "coisa de vagabundo". Para comprovar, o jornalista Sikêra Jr, muito abraçado pelo conservadorismo, faz ataques sem pudor a rappers e funkeiros de maneira preconceituosa. Desse modo, os mais carentes continuam a ouvir críticas pelo que consomem, tornando-se reféns do gosto de um endinheirado.
Além disso, o Estado não se dispõe tanto a mudar essa realidade, apesar da existência de leis como a Rouanet. Muitos artistas menores que miram na camada popular da sociedade não conseguem subsídios dignos. A tributação em cima de espetáculos em território brasileiro é cerca de 20% do cachê, o que não afeta quem já está consolidado, mas o iniciante sim. Nesse sentido, o órgão estatal deveria diminuir os impostos para o artista de menor expressão e mantê-los para os que já alcançaram seu lugar. Como resultado, teríamos técnicas acessíveis e o criador menos conhecido teria mais incentivo para começar e continuar sua jornada.
Em virtude do que foi mencionado, tais caminhos para a arte se tornarem mais acessíveis são básicos, entretanto, necessitam de vontade coletiva. Cabe à classe artística se mobilizar em conjunto e demonstrar a todos o seu valor. Logo, a alta sociedade e o Governo verão essa situação com outros olhares. Somente assim, existirá mais pluralidade e democracia no acesso à informação.
Nesse viés, cabe analisar a burguesia que, desde os primórdios do país, sempre supervalorizou as formas de entretenimento, tornando-as mais restritivas. Esse fato explica-se porque em períodos pós-escravistas, o conteúdo popular era observado de forma primitiva e simplória. No contexto atual, os mais ricos tratam a arte das massas de maneira similar, julgando o funk e o rap como "coisa de vagabundo". Para comprovar, o jornalista Sikêra Jr, muito abraçado pelo conservadorismo, faz ataques sem pudor a rappers e funkeiros de maneira preconceituosa. Desse modo, os mais carentes continuam a ouvir críticas pelo que consomem, tornando-se reféns do gosto de um endinheirado.
Além disso, o Estado não se dispõe tanto a mudar essa realidade, apesar da existência de leis como a Rouanet. Muitos artistas menores que miram na camada popular da sociedade não conseguem subsídios dignos. A tributação em cima de espetáculos em território brasileiro é cerca de 20% do cachê, o que não afeta quem já está consolidado, mas o iniciante sim. Nesse sentido, o órgão estatal deveria diminuir os impostos para o artista de menor expressão e mantê-los para os que já alcançaram seu lugar. Como resultado, teríamos técnicas acessíveis e o criador menos conhecido teria mais incentivo para começar e continuar sua jornada.
Em virtude do que foi mencionado, tais caminhos para a arte se tornarem mais acessíveis são básicos, entretanto, necessitam de vontade coletiva. Cabe à classe artística se mobilizar em conjunto e demonstrar a todos o seu valor. Logo, a alta sociedade e o Governo verão essa situação com outros olhares. Somente assim, existirá mais pluralidade e democracia no acesso à informação.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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