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Por rauloliveira
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#124836
No livro "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é demonstrada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, ao observar o cenário sobre a construção identitária pela cultura popular brasileira, certifica-se a divergência da obra sobre a realidade da comunidade contemporânea, através da ausência de pertencimento nacional pela impressão insuficiente da formação primária. Tal supressão é configurada a partir da educação exígua na disseminação cultural, cabendo a alternativas de combate a isso.
Precipuamente, é inegável que o escasso interesse governamental em estabelecer normativas que promovam a identidade nacionalista brasileira, fornece a necessidade de caminhos a instituir essa construção. Tal convergência quanto à participação do Estado é explicada por Kant, quando exclama que o ser humano é fruto da educação que lhe é dada, em que analogamente destoa do que deveria ser exercido dentre a esfera constitucional vigente a construção identitária do povo brasileiro.
Ademais, visto que, a carência legislativa quanto a tal problemática não fornece a estrutura necessária para o sentimento de vínculo nacional, a cultura popular, como meio histórico e de reconhecimento, acaba sendo o principal instrumento no reconhecimento social do cidadão, transcendendo barreiras e amplificando vozes, permitindo que todos brasileiros possam serem pertencidos a nação vigente, conforme é explicitado por Bob Marley, afirmando sobre a população que detém desconhecimento de sua cultura, formam-se indivíduos sem personalidade.
Portanto, a fim de promover ações, o MEC (Ministério da Educação), principal órgão responsável pelo assunto, deve conceder propostas de maior direcionamento de verba a área da educação, para que haja possibilidade de haver maior infraestrutura, novas metodologias de ensino ou alternância entre as já existentes, de modo a promover maior interesse aos estudantes sobre seu contexto histórico, em que posteriormente venham a compreender e se sentir pertencidos ao país, desempenhando o papel criado por More.
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