Segundo o escritor Aldous Huxley, " os fatos não deixam de existir só porque são ignorados ". O pensamento estimula a reflexão sobre a importância da educação financeira na formação do jovem brasileiro, visto que tal temática é invisibilizada. Sendo assim, é válido dissertar tanto sobre a educação lacunar quanto a supremacia dos interesses capitalistas.
De início, analisa-se a educação lacunar como um dos agravantes da problemática. Nesse contexto, de acordo com filósofo Immanuel Kant, " o ser humano é aquilo que a educação faz dele ". Sob esse viés, percebe-se que a educação é fundamental para uma vida social estável, sendo essênsial desde a base fundamental, com objetivo de ensinar o jovem cidadão a administrar seus recursos de maneira correta. A exemplo disso, pode-se citar o investimento mal elaborado dos jovens em coisas inférteis e que não retornam o dinheiro investido. Dessa forma, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Ademais, é imperativo pontuar a supremacia dos interesses capitalistas como impulsionadora da problemática. Nessa perspectiva, é válido destacar a afirmação do geógrafo Milton Santos: " o que vivemos hoje é que o homem deixou de ser o centro do mundo. O centro do mundo agora é o dinheiro". Dessa forma, nota-se que sem uma educação financeira ideal a sociedade vai se desenvolver com sede de riqueza insaciável, buscando uma padronização de riquezas, a qual não será alcançada, visto que existe um desvio de conhecimento relacionado a investimentos financeiros. Destarte, é imprescindível que haja mudança.
Portanto, ações são necessárias no sentido de reverter essa realidade. Para isso, o Ministério da Educação - órgão responsável por oferecer um ensino de qualidade para o país-por meio de palestras, campanhas e gincanas de aprendizado, deverá informar os jovens, a fim de que todos os jovens tenham direito a educação financeira no Brasil.

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