Djamila Ribeiro afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar um questão é tirá-la da invisibilidade. Na realidade brasileira a crítica da autora é verificada na ausência de medidas para a educação socioemocional nas escolas, emergindo um sério problema, em virtude da omissão estatal e do sistema escolar.
Diante desse cenário, é necessário pontuar a negligência estatal na problemática da ausência de educação socioemocional nas escolas. Pois de acordo com Thomas Hobbes é dever do estado proteger e zelar pelos seus cidadãos, de fato, os jovens carecem de medidas que auxiliem os mesmo e os preparem para a vida adulta. Além de auxílios psicoterapêuticos para lidar com seus transtornos mentais, onde de acordo com a OMS um em sete jovens possuem algum tipo de transtorno mental.
Cabe analisar, ainda, o sistema escolar que é peça chave na persistência da problemática. Onde se baseando nas ideias de Pierre Bordeau, a escola por mais que se veja como pública não é totalmente democratizada, pois não atende o capital cultural do jovem, ou seja, não visa atender a sua singularidade e o auxiliar em sua formação socioemocional.
Portanto, é indispensável intervir sobre esse cenário, para isso o ministério da educação deve agir para viabilizar o auxílio socioemocional nas escolas através da implantação de profissionais terapeúticos nesse ambiente. Paralelamente é preciso agir sobre o sistema escolar, desse modo será possível superar a invisibilidade afirmada por Djamila Ribeiro.