Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto , tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que pessoas autistas são excluídas do corpo social . Com isso, emerge um problema sério, em virtude do silenciamento e da negligência governamental .
Dessa forma, em primeira análise, o silenciamento é um desafio. Para Djamila Ribeiro, problemas ocultos não são resolvidos . Diante disso , os cidadãos neurodiversos não são incluídos nos diferentes campos sociais , uma vez que há um déficit de atenção imposto a tal grupo , de modo que não possuem voz pública. Então, é urgente tornar tal problema visível.
Paralelamente , a negligência governamental é um fator determinante. Segundo Thomas Hobbes , o Estado deve garantir o bem-estar social . Porém, o Poder Público brasileiro não está cumprindo sua obrigação, uma vez que autistas não conseguem desfrutar do pleno uso dos meios públicos e privados. Urge , desse modo, que mudanças sejam feitas .
Portanto, é imprescindível atuar sobre o problema. Para isso, o Estado deve criar comerciais televisivos em que , por meio de profissionais da saúde mental , o público conheça as necessidades de pessoas autistas , a fim de reverter o silenciamento que ímpera . Além disso , as prefeituras _ dotadas de deveres sociais _ devem fiscalizar órgãos de serviços públicos e privados para que o público neurodivergente receba atendimento especializado. Assim , serão respeitados os direitos e dignidade previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.