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Por ronaldjr
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Segundo o ativista político Chico Mendes, assassinado em 1988, “meio ambiente sem luta de classe é jardinagem”. Apesar de curta, a frase remete a uma dura crítica ao nosso sistema socioeconômico vigente, o capitalismo, que intensifica a degradação da natureza em busca de recursos naturais – água, minério, petróleo – visando a produção desenfreada de bens de consumo. Nessa perspectiva, torna-se vital a preservação dos ecossistemas brasileiros objetivando a manutenção das ações humanas. Afinal, a preservação do verde reduz problemas sociais, bem como promove o contínuo uso de tais recursos no futuro.

Em primeira análise, destaca-se que a continuidade das atividades humanas está intrinsecamente relacionada com a natureza. Os “rios voadores”, por exemplo, transportam vapor por correntes de ar da Amazônia – localizada ao norte do Brasil – para a região sudeste – região mais rica e populosa do país – acarretando, posteriormente, na geração de chuvas. Caso essa interação seja abalada mediante o agravamento do desmatamento, o Sudeste apresentaria graves problemas, coo: prolongamento e intensificação de secas; redução na produção de energia via hidrelétricas; intensificação de doenças. Ocasionando, num mundo globalizado como o nosso, problemas econômicos e sociais, como a redução na exportação de alimentos e migração em massa, respectivamente. Afetando, consequentemente, as ações humanas em âmbito nacional e internacional.

Ademais, nota-se que a simples proteção dos ecossistemas assegura a continuidade dos recursos para uso futuro – se necessário. Segundo a UNESCO, o crescimento econômico favorece a demanda por recursos naturais, porém as práticas extrativistas não são sustentáveis; não permitindo, assim, o uso do recurso no futuro. Os manguezais, no caso, possibilitam a reposição dos estoques pesqueiros por serem verdadeiros berçários da vida marinha; caso esse ambiente seja destruído visando a extração de areia, haveria um impacto global na pesca de peixes e crustáceos, pois parte desses alimentos são destinados aos mercados da Europa e
Ásia. Ao proteger os manguezais, os recursos pesqueiros, com o tempo, serão repostos, assegurando alimento às futuras gerações.

Diante do exposto, portanto, a proteção dos ecossistemas garante a manutenção da vida humana, em escala nacional e internacional. Desse modo, ressalta-se o uso do georreferenciamento via satélite pelo INPE. Seus novos satélites e o aprimoramento tecnológico dessas ferramentas, auxiliam órgãos estatais na fiscalização do desmatamento, ajudando o IBAMA, Polícia Federal e Forças Armadas em ações contra os detratores do vede.
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Por alinym
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Segundo o Artigo 225 da Constituição Brasileira de 1988 das leis ambientais, é dever dos cidadãos manter o ecossistema estabilizado, através da preservação e recuperação ambiental. Todavia, nota-se que o sistema socioeconômico -capitalismo- intensifica a degradação da natureza em busca dos recursos naturais -água, minério,madeira e petróleo- visando a produção desenfreada de bens de consumo. Logo, é valido ressaltar que essa problemática ganha força devido ao egoísmo e a omissão estatal.
Acerca dessa lógica, o egoísmo é um fator que pode colocar em risco a preservação do ecossistema. No documentário, "Nosso Planeta" é mostrado as consequências catastróficas das ações humanas, sendo elas o causador da extinção de milhares de espécies. Dessa maneira, nota-se que o individualismo exacerbado, se mostra como impasse para à conservação da fauna e flora do Brasil o que acarreta na extinção em massa dos recursos naturais. Portanto enquanto o egoísmo humano se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para o mundo, a devastação em massa dos ecossistemas.
Por conseguinte, a omissão estatal é um agente que fragiliza a lei, impedindo a punição correta às pessoas que cometem crimes ambientais. De acordo com a BBC, o Congresso Nacional liberou medida provisória, que dá direito de desmatar até 50% das fazendas. Dessa forma, é notório que mesmo tendo em vista a situação de calamidade florestal, o governo negligência a lei, o que pode ultrapassar os 50% liberado e dá direito a uma pequena parte da população, que irá inflingir o mesmo direito de mais de 90% das pessoas. Nesse contexto, enquanto o desmatamento for a regra, a preservação florestal será a exceção, tendo em vista que o Brasil possui 66% de toda a Biodiversidade do Planeta.
Portanto, o Brasil precisa buscar alternativas para reduzir os impactos que essas práticas imprudentes causam. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente deve buscar a conscientização da população, e isso pode ser atingido por meio de palestras mensais que reúnam alunos e ambientalistas, para discutir e trabalhar o reflorestamento de áreas degradadas e a preservação das espécies. Assim, o direito do bem-estar, será assegurado na prática e os direitos previstos na lei, deixarão de ser, em breve apenas teoria.
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