O Ministério da Saúde afirma que “saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença”. Entretanto, ao analisar o cenário contemporâneo em que a nação verde-amarela se encontra, nota-se que a lei é ínfima, uma vez que a falta da promoção de saúde bucal em território brasileiro ainda é um obstáculo a ser sanado. Desse modo, vale ressaltar as dificuldades que impedem a resolução da problemática, como a omissão estatal e a desigualdade social.

Nesse ínterim, urge analisar a negligência governamental como entrave para a resolução do problema. Segundo John Locke – filósofo conhecido como pai do liberalismo –, ele constrói a tese de que todo homem tem o direito natural à vida, sendo dever do Estado a preservação dessa garantia. Contudo, a ideia do filósofo está distante de ser uma realidade no cenário brasileiro no que tange à precária disponibilização de verbas para o sistema de saúde, visto que a falta de materiais e atendimento para a saúde bucal, infelizmente, é uma realidade na contemporaneidade brasileira, o que causa problemas à saúde, como infecções, perda dentária e doenças que não afetam somente a cavidade oral. Dessa maneira, é preciso uma mudança na postura governamental brasileira.

Ademais, é notório salientar a disparidade social como um agravante da problemática. Nesse viés, conforme o Índice de Gine– medida que classifica o grau de disparidade em um país –, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Sob esse viés, é notável afirmar que essa desigualdade presente na população brasileira afeta diretamente a saúde bucal, uma vez que grupos de baixa renda, com menor escolaridade e moradores de regiões menos favorecidas apresentam mais vulnerabilidade no que concerne a doenças dentárias. Isso ocorre porque a lacuna informacional que essa parcela da população exibe impede a adoção de práticas preventivas e contribui para o agravamento de condições odontológicas. A partir disso, evidencia-se o agravamento da problemática.

Portanto, é essencial que medidas sejam tomadas para resolver a ausência da promoção de saúde bucal em território brasileiro. Para isso, o Governo Federal – responsável pelo bem-estar e pela ordem da população – deve investir em recursos para a disponibilização de atendimento odontológico por meio de profissionais qualificados e da oferta de materiais para o Sistema Único de Saúde (SUS). Isso terá o intuito de promover a saúde bucal para os indivíduos brasileiros, o que, por efeito, conteria o aumento de doenças relacionadas ao bem-estar oral. Além disso, é crucial que o Ministério da Saúde promova campanhas informativas por meio das redes sociais, cartazes e palestras que conscientizem e expliquem o porquê de a saúde bucal ser tão importante para o bem-estar do indivíduo. Logo, a definição do Ministério da Saúde será uma realidade.

Eiii! Adorei a forma como você trouxe conceitos filosóficos e dados estatísticos para apoiar seus argumentos, isso enriquece bastante a discussão. Sobre a norma-padrão (C1), você foi super bem, com algumas palavras sofisticadas. Em relação ao tema (C2), você desenvolveu de forma clara e dentro da proposta. Seus argumentos estão bem organizados (C3), com boa coesão e coerência (C4). A proposta de intervenção (C5) é excelente, com ações claras e bem fundamentadas. Nota 920 (C1: 200, C2: 200, C3: 160, C4: 160, C5: 200).