- 23 Jun 2023, 15:45
#117996
No Filme “ O Diabo Veste Prada”, a personagem Andy trabalha em uma revista de moda como assistente da temida Miranda. Cansada da pressão exercida por sua chefe, a personagem começa a sentir insatisfação profissional e pessoal, duvidando da sua capacidade e cogitando demissão. De modo análogo ao exposto, infelizmente, a ficção se assemelha à observada na sociedade brasileira, no que se refere a importância da saúde mental no trabalho. Isso porque, a cobrança de produtividade no trabalho acaba gerando doenças mentais que tem como ampliadores da problemática o descaso estatal e silenciamento das mídias.
Diante desse cenário, é notório que o modelo de produção Fordista, época em que a prioridade era a produção em massa para maior obtenção de lucros, ainda está presente nos dias atuais. Assim como antigamente, o Estado permanece negligente às necessidades humanas, mantendo a população adaptada ao ritmo das empresas. Em “O Cortiço” , Aluísio Azevedo afirma que “Neste mundo, uma criatura a tudo se acostuma”. Nesse contexto, a naturalização do trabalho em excesso desenvolvido na Revolução Industrial, onde o homem trabalhava no ritmo das máquinas, ignorando suas necessidades, se mantém na atualidade devido a conformidade citada pelo escritor. Logo, é inaceitável que o Governo continue omisso nos cuidados com a sociedade.
Ademais, a falta de repercussão midiática sobre a importância da saúde mental no ambiente de trabalho, faz com que o tópico vire um tabu, fragilizando o modo de vida da classe trabalhadora e dificultando o acesso à ajuda. A filósofa Simone de Beauvoir definiu o fenômeno “Invisibilidade social” como a forma negligente de priorizar mais um grupo que outro. Nesse contexto, a carência de equilíbrio no trabalho junto à competitividade direciona a população para o desenvolvimento de doenças psicológicas, como ansiedade e depressão. Além disso, a dificuldade de acesso a psicólogos públicos e a necessidade de plano de saúde em particulares faz com que a comunidade trabalhadora negligencie suas necessidades.
Mediante ao exposto, é necessário providências para amenizar o quadro atual. O Estado deve criar políticas de saúde mental em empresas, por meio de incentivos, com a finalidade de desenvolver um ambiente de trabalho menos competitivo e padronizado priorizando o bem-estar dos funcionários. É urgente que o Ministério da Saúde, por meio de mídias sociais e jornais promova ações e debates constantes sobre saúde no ambiente de trabalho e na vida pessoal, no intuito de dar ênfase para a causa e mostrar que a população é importante. Somente assim, a insatisfação pessoal e no trabalho retratada na personagem Andy acabará.
Diante desse cenário, é notório que o modelo de produção Fordista, época em que a prioridade era a produção em massa para maior obtenção de lucros, ainda está presente nos dias atuais. Assim como antigamente, o Estado permanece negligente às necessidades humanas, mantendo a população adaptada ao ritmo das empresas. Em “O Cortiço” , Aluísio Azevedo afirma que “Neste mundo, uma criatura a tudo se acostuma”. Nesse contexto, a naturalização do trabalho em excesso desenvolvido na Revolução Industrial, onde o homem trabalhava no ritmo das máquinas, ignorando suas necessidades, se mantém na atualidade devido a conformidade citada pelo escritor. Logo, é inaceitável que o Governo continue omisso nos cuidados com a sociedade.
Ademais, a falta de repercussão midiática sobre a importância da saúde mental no ambiente de trabalho, faz com que o tópico vire um tabu, fragilizando o modo de vida da classe trabalhadora e dificultando o acesso à ajuda. A filósofa Simone de Beauvoir definiu o fenômeno “Invisibilidade social” como a forma negligente de priorizar mais um grupo que outro. Nesse contexto, a carência de equilíbrio no trabalho junto à competitividade direciona a população para o desenvolvimento de doenças psicológicas, como ansiedade e depressão. Além disso, a dificuldade de acesso a psicólogos públicos e a necessidade de plano de saúde em particulares faz com que a comunidade trabalhadora negligencie suas necessidades.
Mediante ao exposto, é necessário providências para amenizar o quadro atual. O Estado deve criar políticas de saúde mental em empresas, por meio de incentivos, com a finalidade de desenvolver um ambiente de trabalho menos competitivo e padronizado priorizando o bem-estar dos funcionários. É urgente que o Ministério da Saúde, por meio de mídias sociais e jornais promova ações e debates constantes sobre saúde no ambiente de trabalho e na vida pessoal, no intuito de dar ênfase para a causa e mostrar que a população é importante. Somente assim, a insatisfação pessoal e no trabalho retratada na personagem Andy acabará.
Vai haver momentos em que você ira questionar suas próprias decisões e quando você fizer isso, lembre-se:
VOCÊ É O LIDER DA SUA VIDA ❣
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