No Brasil, a primeira lei sobre cotas raciais foi a n°12.711 de agosto de 2012, e a primeira universidade a adotar isso foi a de Brasília (UnB). Essa lei foi criada para reparação história e conseguir dar mais chances para pessoas pretas, pardas e indígenas de conseguirem vagas nas faculdades públicas federais.

Cotas raciais é um assunto muito discutido em vários grupos sociais, muitas vezes questionando se realmente funciona ou se de alguma forma é um " privilégio". E isso muitas vezes vem de um pensamento do racismo estrutural que é construído desde a colonização até os dias atuais.

As cotas raciais vem dando muito certo desde o momento que ela foi colocada em prática, mostram estatísticas de 2010 até 2019 mostradas pelo IBGE com um aumento de 400% de negros nas universidades públicas federais do país. Mas não quer dizer que por estar sendo bem efetivada que as pessoas não continuam criticando, usando como a desistência e a baixa nota de começo como argumentos sólidos de que de alguma forma estão ajudando pessoas " preguiçosas" a ter uma entrada garantida na faculdade.

Sendo que é bem mais que isso, olhando o passado delas e vendo que desde sempre tiveram oportunidades práticade nulas poder aprender, sempre precisando trabalhar e nunca tendo tantas oportunidades como pessoas brancas, limitando assim o acesso de muita coisa e um dos principais: um ensino de qualidade.

Dessa forma, podemos perceber o quanto as cotas raciais tem um objetivo bem mais profundo do que como muitos desinformados dizem, só colocar um grupo étnico racial acima do outro, mas sim de vivência, história , racismo, reparação histórica e de um povo prejudicado buscando e lutando pelo direito de ter o mínimo que por muito tempo não puderam ter.