A obra "Tipo uma história de amor" escrita por Abdi Nazemian, aborda a história de Art, um jovem que faz parte de um grupo que lutam por um objetivo comum: combate ao preconceito sofrido por minorias sociais. No contexto hodierno, nota-se a semelhança com a ficção, dado que o problema relacionado as minorias sociais na política brasileira persiste na sociedade contemporânea, tal óbice ocorre como fruto da desigualdade social e pelo silenciamento da sociedade quanto a temática. Desse modo, é de suma importância a análise do revés.
Em primeira análise, vale ressaltar que a disparidade social agrava a problemática. Nessa lógica, o filme " Que horas ela volta", relata a realidade de Maria na qual fica explícito as desigualdades socioeconômicos entre patrões e empregados sofridas por ela. Sob esse viés, é notório que o problema enfrentado pela personagem não se limita apenas a ficção, uma vez que as minorias sociais enfrentam constantemente problemas relacionados a tal divergências, a exemplo disso pode-se citar a discriminação e a diferença de remuneração entre homens e mulheres. Desse modo, é relevante a minimização do impasse.
Sob essa ótica, é perceptível que a omissão do corpo civil motiva o imbróglio. Nessa perspectiva, a filósofa Hannah Arendt, defende a teoria da "banalidade do mal" na qual afirma que a população passou por um processo de massificação em que os indivíduos tornaram-se alucinados aceitando as situações sem questionar. Paralelo a isso, percebe-se que o corpo social hodierno enfrenta os mesmo problema exposto pela alemã, dado que não demonstra insatisfação quanto as injustiças pela qual sofre os grupos excluídos, aceitando tais empecilho sem questionar, fato que atrasa a mitigação do revés. Diante disso, é importante a atenuação da adversidade.
Portanto, é necessário realizar medidas para mitigar a problemática. Desse modo, o poder legislativo, órgão estatal, deve promover políticas públicas inclusivas por meio da implementação de leis e diretrizes com a finalidade de garantir a igualdade de oportunidades para os setores minoritários e a inclusão social. Ademais, o Estado, incumbido de prover o bem-estar da população, necessita realizar ações visando atenuar o problema por intermédio de realização de palestras que tratem dos desafios enfrentados pelos minoritários e a crianção de espaços de diálogos a fim de estimular o corpo civil a debater sobre a problemática. Dessa forma, com tais medidas, a situação enfrentada por Art atenuá-se-á no Brasil.