Em meados do século xx, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, o autor escreveu um livro ufanista chamado: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa a deficiência de medidas contra a repressão da violência no ambiente escolar, compreende-se que a profecia é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, é evidente que a problemática é fruto da falta de investimento na educação e sobretudo, da desigualdade social, posto isso, torna-se essencial a discussão dos aspectos para o desenvolvimento da sociedade.
Em primeira análise, é fundamental pontuar que o empecilho deriva do fraco funcionamento dos setores governamentais, no que se refere a criação de recursos que coíbam tais recorrências. De acordo com o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável pelo bem-estar da população, todavia isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, a ausência de recursos para a escola e para os professores pode levar a condições precárias de trabalho, o que afeta a qualidade da educação e o relacionamento entre o orientador e o aluno, podendo ocasionar atitudes violentas. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, a desigualdade social também pode ser apontada como promotora do problema. Sob tal cenário, o sociólogo Émile Durkheim afirmou que a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Partindo desse pressuposto, percebe-se que a falta de oportunidades e a exclusão social podem causar comportamentos violentos e criminosos, o que pode ser refletido no ambiente escolar. Portanto, é preciso promover a igualdade social e econômica, visando a melhoria do revés.
Assim, são necessárias medidas capazes de mitigar esse quadro alarmante. Para tanto, o Governo Federam, deve, em parceria com o Ministério da Educação, criar projetos e campanhas contra a violência em ambientes escolares. A ação será viabilizada por meio de divulgações estabelecidas por redes de televisão com o auxílio de especialistas, de forma que se torne uma pauta com importância e relevância social. Desse modo, o impacto nocivo do impasse diminuirá e a coletividade alcançará a hipótese de Zweig.