Nos dias atuais, o assunto autismo tem sido um tema de grande abordagem e repercussão, onde a sociedade tenta achar um meio de lidar melhor com pessoas que possuem essa diferença, especialmente quando se envolve crianças nesse contexto. Tanto que esse é um dos grandes temas que envolve esse assunto: como implementar uma educação inclusiva para crianças autistas? Mas, para que se encontre uma resposta para essa dúvida, é necessário entender o que é o autismo, quando ele começou a ser tratado e todos os avanços relacionados às crianças.

O autismo começou a ser realmente tratado como o que se conhece hoje após a Segunda Guerra Mundial pelo médico Leo Kanner. Antes disso, crianças autistas eram tratadas muitas vezes como esquizofrênicas, e seu comportamento diferente era associado a mau comportamento, tornando-as vítimas de punições e isolamento social, inclusive na escola, o que atrapalhava ainda mais seu desenvolvimento. Muitas vezes, eram até internadas em hospitais psiquiátricos ao serem vistas como loucas.

No entanto, com o desenvolvimento de pesquisas sobre esse tema, surgiram várias questões que precisam ser tratadas com mais urgência, sendo uma delas o fator educacional dessas crianças. De acordo com vários psicólogos e profissionais capacitados para trabalhar com essa situação, é essencial brincar com elas de forma que possam se desenvolver e evitar o uso de palavras no sentido figurado e ambientes muito barulhentos. Isso se aplica ao tratamento em geral, mas como aplicá-los de forma eficaz no meio escolar, onde há outras crianças envolvidas, ainda é um problema.

Diante das afirmações apresentadas e do que se observa no cotidiano, a melhor forma seria que o MEC (Ministério da Educação), em conjunto com os profissionais escolares e acompanhados por psicólogos, não só oferecesse um curso aos profissionais escolares sobre formas de lidar com essas crianças, mas também proporcionasse acompanhamento psicológico a cada aluno que ingressasse na escola para instruir e observar seu desenvolvimento tanto acadêmico quanto social. Assim, esses jovenzinhos poderiam se desenvolver de forma igualitária em relação às outras crianças.