- 16 Abr 2023, 17:04
#113857
Considerado o ápice da polarização política, as eleições presidenciais de 2022 são um exemplo da disseminação desenfreada de notícias falsas no Brasil. De modo igual, muitos outros acontecimentos que marcam a cultura e a sociedade se transformam em um campo onde as mais diversas notícias inverídicas são propagadas sobejamente. Nesse enquadramento, é válido analisar como a negligência estatal e a carência de questionamentos sobre a veracidade de notícias e suas fontes caracterizam desafios para o combate às fake news no Brasil.
Diante desse cenário, destaca-se a inoperância estatal como fator que dificulta a questão do combate às notícias falsas. Para a pensadora contemporânea Djamila Ribeiro, é preciso tirar as situações da invisibilidade para que soluções sejam encontradas, visão que demonstra a falha cometida pelo Estado em fiscalizar e investigar meios, veículos e perfis sociais em que há um maior índice de compartilhamento de notícias falsas, uma vez que existe um notável desinteresse por parte dos cidadãos que são aptos a fazerem denúncias a órgãos federais desses meios - causada pelo baixo estímulo governamental a essas discussões, bem como a falta de conscientização da população sobre a importância do combate às notícias inverídicas. Nesse sentido, fica evidente que, por não estimular debates sobre o tema e não conscientizar a população sobre o mesmo, o governo permite a semeadura de mais inverdades, o que gera uma massiva contribuição para a desinformação da população.
Ademais, nota-se a falta de pesquisa sobre a veracidade de notícias e suas fontes por parte de indivíduos que as compartilham, o que equivale a um desafio para a ocorrência do tema. "Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data" - a frase, do escritor Luís Fernando Veríssimo, faz relação a uma concepção recorrente na atual conjuntura brasileira, segundo a qual um cidadão distribui uma notícia falsa sem ao menos levantar questionamentos sobre sua veracidade, fontes e demais composições, visto que existe uma total convicção ilusória sobre aquilo que foi lido e, mais tarde, compartilhado com outros. Por conseguinte, o desinteresse em conhecer a autenticidade daquilo que foi lido e disseminado favorece o grande alastramento de inverdades, bem como o aumento de indivíduos que creem nas mesmas, gerando um ciclo vicioso.
Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - estabelecer uma ampla fiscalização e investigação dos meios, veículos e perfis em redes sociais com histórico de propagação de notícias falsas, mediante a criação de mais departamentos especializados nesse quesito, a fim de garantir uma diminuição significativa da propagação de fake news. Outrossim, é dever do Governo Federal organizar campanhas em escala midiática de conscientização sobre as consequências de semear notícias sem ter conhecimento de sua autenticidade, de modo a enfatizar o impacto social negativo do compartilhamento de notícias inverídicas. Por fim, com essas medidas, será possível ter um Brasil que combateu as notícias falsas.
Diante desse cenário, destaca-se a inoperância estatal como fator que dificulta a questão do combate às notícias falsas. Para a pensadora contemporânea Djamila Ribeiro, é preciso tirar as situações da invisibilidade para que soluções sejam encontradas, visão que demonstra a falha cometida pelo Estado em fiscalizar e investigar meios, veículos e perfis sociais em que há um maior índice de compartilhamento de notícias falsas, uma vez que existe um notável desinteresse por parte dos cidadãos que são aptos a fazerem denúncias a órgãos federais desses meios - causada pelo baixo estímulo governamental a essas discussões, bem como a falta de conscientização da população sobre a importância do combate às notícias inverídicas. Nesse sentido, fica evidente que, por não estimular debates sobre o tema e não conscientizar a população sobre o mesmo, o governo permite a semeadura de mais inverdades, o que gera uma massiva contribuição para a desinformação da população.
Ademais, nota-se a falta de pesquisa sobre a veracidade de notícias e suas fontes por parte de indivíduos que as compartilham, o que equivale a um desafio para a ocorrência do tema. "Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data" - a frase, do escritor Luís Fernando Veríssimo, faz relação a uma concepção recorrente na atual conjuntura brasileira, segundo a qual um cidadão distribui uma notícia falsa sem ao menos levantar questionamentos sobre sua veracidade, fontes e demais composições, visto que existe uma total convicção ilusória sobre aquilo que foi lido e, mais tarde, compartilhado com outros. Por conseguinte, o desinteresse em conhecer a autenticidade daquilo que foi lido e disseminado favorece o grande alastramento de inverdades, bem como o aumento de indivíduos que creem nas mesmas, gerando um ciclo vicioso.
Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - estabelecer uma ampla fiscalização e investigação dos meios, veículos e perfis em redes sociais com histórico de propagação de notícias falsas, mediante a criação de mais departamentos especializados nesse quesito, a fim de garantir uma diminuição significativa da propagação de fake news. Outrossim, é dever do Governo Federal organizar campanhas em escala midiática de conscientização sobre as consequências de semear notícias sem ter conhecimento de sua autenticidade, de modo a enfatizar o impacto social negativo do compartilhamento de notícias inverídicas. Por fim, com essas medidas, será possível ter um Brasil que combateu as notícias falsas.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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