A dificuldade para implementação do turismo sustentável no Brasil é um problema negligenciado há anos. Nesse sentido, o ART. 225 da Constituição Federal do Brasil estabelece o direito ao meio ambiente equilibrado, bem como o dever de preservá-lo e denfendê-lo. Contudo, esse preceito não se concretiza, uma vez que os principais destinos turísticos do país são os locais mais afetados pelo fluxo de pessoas em detrimento da natureza. Isso acontece, principalmente, devido a um descaso governamental e a uma lacuna educacional.
É importante pontuar, de início, que a inoperância estatal contribui para o agravamento do problema. Nessa lógica, fundamenta-se a doutrina do economista Keynes, de que o governo deve criar um Estado de bem-estar social, fornecendo qualidade de vida a todos os cidadãos. Isso significa que, no caso do tema, a falta de políticas públicas mais efetivas aliadas a uma gestão adequada de resíduos têm deixado as cidades turísticas em situação de vulnerabilidade, ou seja, a negligência em relação a preservação sócio-ambiental pode resultar na perda irreparável de monumentos, lugares, tradições e memórias. Assim, fica explícito que a inoperância estatal contribui com a permanência do problema.
Outrossim, é válido destacar que a falta de educação atua como fator que corrobora para a manutenção da temática. Partindo desse pressuposto, esse cenário relaciona-se a perspectiva do filósofo Kant, de que o ser humano é resultado da educação que teve, logo se existe um problema social, há uma lacuna educacional, ou seja, entre os desafios do turismo sustentável no Brasil, evidenciam-se a falta de conhecimento sobre a importância de preservar o meio ambiente e os cuidados necessários para prevenir danos aos locais visitados, pensando nas gerações futuras. Desse modo, é evidente que a falta de conhecimento é um fator agravante do problema.
Portanto, faz-se necessário organizar uma expectativa futura vinculada ao descaso governamental e a lacuna educacional. Para isso, torna-se imprescindível a criação de programas de capacitação e treinamento em turismo sustentável para toda população brasileira, bem como a criação de políticas públicas, pelo Ministério do Turismo, voltadas para a informação e a criação de infraestrutura adequada. Desse modo, a problemática será amenizada ou até mesmo, solucionada.

Eiii! Gostei da sua abordagem sobre o turismo sustentável, é um tema super relevante! Na Competência 1, percebi alguns pequenos deslizes de digitação, como "denfendê-lo", mas nada que comprometa muito. Para a Competência 2, você seguiu bem o formato dissertativo-argumentativo, mas poderia ter explorado mais exemplos concretos no contexto brasileiro. Sua argumentação na Competência 3 foi bem fundamentada com referências a Keynes e Kant, dando força ao seu ponto de vista. Contudo, senti falta de uma conexão mais clara de ideias na Competência 4, que poderia ser melhorada com o uso de mais conectivos. Na Competência 5, a proposta de intervenção é bem estruturada, mas poderia detalhar mais sobre quem executaria as ações e como seriam financiadas. Nota 800 (C1: 160, C2: 120, C3: 160, C4: 120, C5: 160).