Apesar dos avanços em diversidade e inclusão, ainda há grandes desafios quanto á integração de pessoas com transtorno do espectro de autismo (TEA) na sociedade. O preconceito e a falta de acessibilidade persistem, limitando suas oportunidades. Nesse contexto, a série Sul-coreana "uma advogada extraordinária", destaca-se ao retratar uma mulher autista brilhante e sensível, questionando estereótipos e convidando á reflexão sobre a inclusão.
O processo de inclusão vai além da presença física em espaços comuns, requer empatia e adaptação das estruturas sociais. No entanto, muitos autistas ainda enfrentam discriminação, especialmente em escolas e empregos. A personagem Woo Young-Woo simboliza essa luta diária, ao precisar provar constantemente sua competência para ser respeitada, refletindo a realidade de muitos que convivem com o TEA.
Além disso , a série evidência o papel da mídia na desconstrução de preconceitos. Ao apresentar o autismo de forma sensível e humana, a obra mostra que essa condição não define incapacidade, mas singularidade. Tal representação contribui para que a sociedade compreenda melhor a neurodiversidade e valorizar o potencial de cada indivíduo.
Portanto, a inclusão de pessoas com autismo exige ações conjuntas do estado e da população. É essencial promover políticas públicas eficazes e uma convivência empática, para que todos possam exercer plenamente sua cidadania. Assim como Woo Young-Woo inspira superação, é possível construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva.