De acordo com a pensadora francesa Simone de Beauvoir "o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos à eles". Sob esse viés, a afirmação da filósofa se concretiza no Brasil, haja vista que a inclusão social de deficientes físicos é um entrave social banalizado pela contemporanieidade. Assim, convém ressaltar que essa realidade ocorre pelo preconceito enraizado na sociedade brasileira.
Nesse contexto, milhares de brasileiros portadores de alguma deficiência física tem sua integridade moral e seus direitos sociais violados todos os dias pelo preconceito. Sendo assim, o acesso à educação, saúde e emprego são alguns dos direitos garantidos pela Constituição Brasileira de 1988 que são inúmeras vezes negados às pessoas com deficiência, colocando em risco o pleno exercício de sua cidadania.
Contudo, é inadmissível que os 45 milhões de brasileiros com deficiência sejam vítimas de tão grave discriminação que é o capacitismo. Nesse sentido, a inclusão social de deficientes físicos ainda é um desafio no Brasil porque idéias e comportamentos capacitistas são normalizados na sociedade.
Mediante ao exposto, observa-se a necessidade de impedir a permanência das complicações no processo de inclusão social de deficientes físicos no país. Dessa forma, cabe ao Estado – como orgão garantidor de direitos fundamentais – criar campanhas com foco em conscientizar e educar a população acerca das diversas deficiências físicas, através do apoio de esferas federais, estaduais e municipais com o intuito de diminuir consideravelmente as idéias capacitistas difundidas socialmente. Com essas medidas, poder-se-á combater o revés no Brasil.