Em janeiro de 2012, Maria Verônica da cidade de Taubaté, fez o Brasil parar. Ela com sua barriga anormalmente grande, enganou a todos dizendo estar grávida de quadrigêmeas e não possuia muitos recursos para ter as quatro crianças, ganhando muitas coisas de diversos patrocinadores diferentes. Após, aproximadamente, duas semanas de muitas aparições, ao estar presente no programa "Hoje em Dia", da Record, Chris Flores desmascarou tal grávida, mostrando a todos a realidade sobre esta.
Por mais que esta seja uma fake news pouco nociva a todos, é um caso lembrado até os dias de hoje por tamanha repercussão midiática. O Brasil se comoveu com a "história" da pobre mulher, lubridiando a todos e é fato que muito dinheiro foi perdido ao acreditar em tal mentira. Neste caso, não houve morte, mas e no caso daqueles que acreditam no ex presidente, Jair Bolsonaro, que se tomassem a vacina da covid-19 virariam jacaré, ou que era "só para gastar dinheiro público" e por estar razões não tomaram e acabaram falecendo por complicações da covid-19?
É visível que desde o posicionamento do ex presidente, o número de anti-vacinas aumentou exponencialmente. Estudos indicam que a maioria das mortes por covid-19 ocorreu entre pessoas não vacinadas. No país, uma pesquisa mostrou que cerca de 400 mil mortes poderiam ter sido evidadas se medidas preventivas tivessem sido tomadas antes.
Por tudo isso, é notável que as fake news são um problema sério e que deve ser combatido com medidas eficientes. As médias, tais como os jornais e redes sociais, devem se esforçar a encontrar fontes confiáveis e checar mais de uma fonte. Leis contra as fake news e sua disseminação deveriam ser implementadas pelo poder executivo para que o poder judiciário possa condenar tais práticas. Somente por meio da educação midiática e do pensando crítico será possível construir uma sociedade mais consiente e imune dos efeitos negativos das fake news.