- 14 Abr 2023, 21:25
#113690
Mais do que nunca, equilíbrio
No mundo interconectado de hoje, o acesso à informação está no patamar mais alto da história. Como consequência, a disseminação de notícias, tanto as legítimas como as falsas e sensacionalistas, também estão no seu auge. Certamente, esse excesso de informação confunde e bloqueia a cabeça de quem leva tudo o que vê na Internet a sério. Porém, ninguém nos ensina a separar o útil do inútil. E isso acarreta numa reação desproporcional aos perigos do cotidiano.
O medo é uma rápida e instintiva reação biológica a um perigo iminente, algo prejudicial à nossa sobrevivência. Como qualquer característica evolutiva, o medo exerce uma tremenda influência, positiva e negativa nas ações humanas, o que não pode ser ignorado jamais. Daniel Kahneman, autor do livro “Rápido e Devagar”, descreve dois sistemas em eterno cabo-de-guerra nas nossas mentes: o primeiro, trivial e automático; o segundo, reflexivo e crítico. Ambos fundamentais na avaliação risco/retorno na tomada de decisões; na qual imaginamos cenários e recompensas prováveis de cada ação.
Assim, as informações que consumimos são vitais ao avaliarmos situações do dia-a-dia. As pessoas estão cada vez mais deprimidas e ansiosas, muitas vezes paralisadas pelo excesso de medo e excesso de futuro, problemas causados, não ironicamente, pelo excesso de telas. Não é porque as notícias são pessimistas, ou a vida de fulano nas redes sociais é supostamente melhor do que a sua, que devemos sentir medo de tentar coisas novas, medo de arriscar, medo de fracassar. Pelo contrário, devemos fazer o nosso próprio caminho.
Isso significa ignorar muitos dos nossos medos, sejam eles racionais ou não. A poluição sensorial e a desonestidade intelectual dos outros, nos prejudica, também, na tomada de decisões, despertando ou dando voz para tais medos, nos impedindo de viver. Só não podemos nos esquecer que os perigos, e a nossa percepção sobre eles, só tendem a aumentar, enquanto nosso tempo diminui a cada instante. Não há segunda chance, a não ser que despertemos da inércia e tomemos responsabilidade. Com paciência, e, por que não, equilíbrio.
No mundo interconectado de hoje, o acesso à informação está no patamar mais alto da história. Como consequência, a disseminação de notícias, tanto as legítimas como as falsas e sensacionalistas, também estão no seu auge. Certamente, esse excesso de informação confunde e bloqueia a cabeça de quem leva tudo o que vê na Internet a sério. Porém, ninguém nos ensina a separar o útil do inútil. E isso acarreta numa reação desproporcional aos perigos do cotidiano.
O medo é uma rápida e instintiva reação biológica a um perigo iminente, algo prejudicial à nossa sobrevivência. Como qualquer característica evolutiva, o medo exerce uma tremenda influência, positiva e negativa nas ações humanas, o que não pode ser ignorado jamais. Daniel Kahneman, autor do livro “Rápido e Devagar”, descreve dois sistemas em eterno cabo-de-guerra nas nossas mentes: o primeiro, trivial e automático; o segundo, reflexivo e crítico. Ambos fundamentais na avaliação risco/retorno na tomada de decisões; na qual imaginamos cenários e recompensas prováveis de cada ação.
Assim, as informações que consumimos são vitais ao avaliarmos situações do dia-a-dia. As pessoas estão cada vez mais deprimidas e ansiosas, muitas vezes paralisadas pelo excesso de medo e excesso de futuro, problemas causados, não ironicamente, pelo excesso de telas. Não é porque as notícias são pessimistas, ou a vida de fulano nas redes sociais é supostamente melhor do que a sua, que devemos sentir medo de tentar coisas novas, medo de arriscar, medo de fracassar. Pelo contrário, devemos fazer o nosso próprio caminho.
Isso significa ignorar muitos dos nossos medos, sejam eles racionais ou não. A poluição sensorial e a desonestidade intelectual dos outros, nos prejudica, também, na tomada de decisões, despertando ou dando voz para tais medos, nos impedindo de viver. Só não podemos nos esquecer que os perigos, e a nossa percepção sobre eles, só tendem a aumentar, enquanto nosso tempo diminui a cada instante. Não há segunda chance, a não ser que despertemos da inércia e tomemos responsabilidade. Com paciência, e, por que não, equilíbrio.