Gabriel, o Pensador, na música "Até quando", elenca como principal crítica a comodidade, do brasileiro frente aos problemas sociais. Estereótipo do cidadão, médio, essa situação serve de símbolo para o conformismo social diante, do desafio de combater o preconceito linguístico no Brasil, uma vez que é a passividade dos indivíduos que dá continuidade á problemática. Esse quadro é uso inegável do desrespeito com a linguagem dos cidadãos brasileiros. Assim, entre os fatores que corroboram esse cenário estão a inoperância estatal, justamente com a falta de debates acerca da problemática.
Em primeira análise, é importante mencionar a inoperância do Estado como fator determinante para a permanência da questão no país. Segundo o filósofo italiano Nicolau Maquiavel, no livro "O príncipe", para manter no poder, os governantes devem operar em busca do bem universal. No entanto, percebe-se que, no território nacional, a recorrência de obstáculos que atrapalham o desenvolvimento do desafio de combater o preconceito linguístico no Brasil, já que o estado, mesmo sendo responsável para promover instrução aos seus cidadãos, não cumpre o seu devido papel. Desse modo, é inadmissível que tal situação se perpetue, pois traz consequências gravíssimas, com o aumento do preconceito entre os brasileiros.
Ademais, convém ressaltar que a ausência de debates em questão do preconceito linguístico é pouco debatido. De acordo com o filósofo Johann Goethe, "Nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação". Nesse sentido, é de extrema importância que a sociedade busque se informar e debater a respeito do preconceito linguístico no Brasil, visto que sem diálogo sério massivo sobre esse problema, sua resolução é quase utópica. Dessa maneira, é visível que a ignorância humana em não expor o problema em sociedade compromete a solução da problemática.
Depreende-se, portanto, a urgência de novas medidas para reverter o impasse no Brasil. Para isso, a mídia deve criar um projeto que vise informar a população sobre o preconceito linguístico. Isso deve ocorrer por meio de propagandas televisivas e de reportagem, com a participação de profissionais competentes e membros da comunidade, a fim de garantir os direitos dos indivíduos prejudicado e mobilizar a população. Dessa maneira, será possível que o problema seja gradativamente minimizado no país.