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Por Andrea12
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O quadro expressionista "O grito", do pintor norueguês Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na atual conjuntura brasileira, o sentimento de milhares de indivíduos assolados pelos impactos negativos da inteligência artificial é, amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam o desemprego e a exclusão social.
A princípio, é imperioso notar que o desemprego potencializa a negatividade da evolução digital. Segundo um estudo feito pela universidade de Oxford, mais de 30% dos empregos do país poderão ser automatizados até 2025. Sob essa ótica, vê-se que o número de desempregados se tornará mais intenso, prejudicando muitas pessoas. Nessa perspectiva, vê-se a necessidade de medidas governamentais para a contenção desse cenário caótico.
Outrossim, é igualmente preciso apontar a exclusão social como outro fator que contribui para a manutenção do empecilho. Posto isso, de acordo com dados de uma pesquisa feita pelo IBGE, em 2019, mais de 30 milhões de brasileiros não possuem acesso a internet. Diante de tal exposto, é verídico a desigualdade vivida por esse grupo à margem da sociedade. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, faz-se necessário medidas capazes de mitigar o impasse. Dessarte, a fim de assegurar empregos, é preciso que o Poder Legislativo - órgão responsável pela criação de leis - elabore regulamentos para que, nas organizações empresariais, haja a oferta de cursos de especialização para seus funcionários. Paralelamente, tal ação irá reduzir, consideravelmente, a iniquidade social. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch, delimitem-se apenas ao plano artístico.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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