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Por lunnabf
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#125622
Na obra " Capitães de areia", o autor Machado De Assis apresenta um enredo cujo grupo de crianças abandonadas coexistem assoladas pela miséria por serem desligadas de qualquer serviço de assistência. Externamente à obra, nota-se que a narrativa da literatura de Assis reflete o Brasil contemporâneo, visto que, a invizibilidade do ramo assistencial prejudica a qualidade de vida da população afetada que deveria ser providenciada pelo cuidado estatal composto, principalmente, por mulheres sem oportunidades trabalhístas e mal remunerada devido o problema em questão. Assim, ressalta-se a desigualdade social e inoperância governamental como maiores causadores do impasse.
Em primeira instância, é perceptível que a desigualdade social agrava o impasse. O pensador Barão de Montesquieu afirma que "A injustiça que se faz a um, é a ameaça que se faz a todos". Análogo ao pensamento de Montesquieu, nota-se que a invizibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulherno Brasil é prejudicial à sociedade, visto que, a ineficacia do governo em relação ao povo vitimizado faz a vulnerabilidade da população afetada aumentar periodicamente devido a desvalorização feminina nos serviços de assistência. Desse modo, a diminuiçao de profissioais no ramo assistencial perante o descaso da profissão potencializa a dificuldade no enfrentamento de tais desafios.
Ademais, nota-se que a inoperância do Estado potencializa a invizibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil. O filósofo Thomas Hobbes cita " O homem é o lobo do homem". Consoante a afirmação de Hobbes, a inatividade estatal mediante à oportunidades igualitárias para a população carente faz parte da nação sobreviver com menos de um salário mínimo, tendo como foco as mulheres, visto que, sua desvalorização no mercado de trabalho contemporâneo é notável. Dessa maneira, a pobreza extrema e desigualdade potencializam o agravamento do problema em questão.
Portanto, é responsabilidade do poder executivo promover condições viáveis para a população feminina carente se estabilizar em uma área profissional. De maneira eficiente o Estado deverá disponibilizar capital para a criação de ONG's responsáveis pelo monitoramento acadêmico e pessoal do povo vitimizado, com o objetivo de amenizar a invizibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil. Assim, o enfrentamento de tais desafios se manterá corrente, promovendo uma sociedade verdadeiramente democrática
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