- 09 Nov 2023, 12:20
#125856
A constituição de 1988 prevê equidade para todos os cidadãos brasileiros. Porém, o cumprimento de suas normas carece de eficiência, haja visto que a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher é algo a ser tratado. A normalização da delegação de tais serviços está atrelada a banalização do assunto e aos valores discriminatórios compartilhados em sociedade.
"Eichmann em Jerusalém" retrata a inviabilização de vários problemas sociais, como a discriminação. Nele, Hanna Arendt explicita como, ao se tornar rotineira, a discriminação começa a ser banalizada e denominada como normal assim como ocorre atualmente no Brasil em relação às atribuições desbalanceadas dadas à mulher.
Outrossim, valores e ideais preconceituosos contribuem para a disseminação de inverdades sobre os trabalhos de cuidado, o que contribui para a exaustão das mulheres por terem que arcar com uma tripla jornada de trabalho, visto que elas gastam cerca de 10 horas a mais que os homens com serviços domésticos e cuidados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019.
Portanto, é necessário haver uma disseminação generalizada sobre a exaustão da mulher contemporânea e suas consequências, como o prejuízo da saúde mental. Tais informações devem ser compartilhadas por meio do ministério do rádio e comunicação juntamente com o ministério de tecnologia e informação, com o auxílio de tributos permitidos pelo tribunal regional da união a fim de acabar com preceitos discriminatórios e tornar a Carta Magna vigente e eficaz no Brasil novamente.
"Eichmann em Jerusalém" retrata a inviabilização de vários problemas sociais, como a discriminação. Nele, Hanna Arendt explicita como, ao se tornar rotineira, a discriminação começa a ser banalizada e denominada como normal assim como ocorre atualmente no Brasil em relação às atribuições desbalanceadas dadas à mulher.
Outrossim, valores e ideais preconceituosos contribuem para a disseminação de inverdades sobre os trabalhos de cuidado, o que contribui para a exaustão das mulheres por terem que arcar com uma tripla jornada de trabalho, visto que elas gastam cerca de 10 horas a mais que os homens com serviços domésticos e cuidados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019.
Portanto, é necessário haver uma disseminação generalizada sobre a exaustão da mulher contemporânea e suas consequências, como o prejuízo da saúde mental. Tais informações devem ser compartilhadas por meio do ministério do rádio e comunicação juntamente com o ministério de tecnologia e informação, com o auxílio de tributos permitidos pelo tribunal regional da união a fim de acabar com preceitos discriminatórios e tornar a Carta Magna vigente e eficaz no Brasil novamente.