O antropólogo Stefan Zweig disserta em sua obra "Brasil: o país do futuro" que o território brasileiro cresceria de forma exponencial. Contudo, a nação verde-amarela não se desenvolveu positivamente, visto que ainda existem problemas muito contundentes, como a necessidade de preservar comunidades minoritárias, tal qual os quilombolas. Dessa forma, é válido analisar como a gestão ineficiente do Estado representa um entrave para a intervenção do infortúnio, acarretando consequências que violam os direitos humanos.

Diante desse cenário, é notório que a administração incompetente do Estado atua como propulsor do empecilho. Nesse viés, para Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Entretanto, as autoridades não visam meios necessários para o bem-estar da nação. À luz dos fatos, a baixa eficiência do Estado afeta diretamente as comunidades quilombolas ao buscar explorar economicamente as áreas ocupadas pelos povos tradicionais, gerando uma luta territorial e a quebra de direitos dos quilombos. Dessa maneira, trata-se de uma problemática que demanda a reversão de tal cenário.

Outrossim, a violação dos direitos humanos é uma das consequências do obstáculo. Diante disso, segundo o artigo 6° da Constituição Federal de 1988 -são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação e o saneamento básico-. Por outro lado, tal realidade não se verifica, visto que esses direitos não estão sendo garantidos efetivamente pelo Estado e pelas instituições privadas devido ao preconceito cultural e racial, impulsionando a invisibilização dos povos quilombolas. Por tudo exposto, a exaustão social diante da repetição do problema reforça a urgência de medidas eficazes.

Portanto, visto os fatores que atuam negativamente e como consequência da preservação das comunidades quilombolas, é indubitável uma reversão do quadro atual brasileiro. Posto isso, cabe a mídia -maior difusora de informações- promover visibilidade aos povos tradicionais, por meio de posts e fóruns online que visem quebrar os estereótipos, a fim de não apenas garantir os seus direitos, mas também valorizar a sua rica cultura e território.