- 10 Set 2023, 18:02
#121759
Chimamanda Adichie afirma que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança na desigualdade étnico-racial, que é caracterizada pelas diferenças de oportunidades entre grupos étnicos. Nesse sentido, observa-se um delicado problema, que tem como causas a falta de debate e a negligência governamental.
Nesse contexto, em primeiro plano, é preciso atentar para o silenciamento presente na questão. Segundo Djamila Ribeiro, deve-se tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam propostas. Porém, há um silêncio instaurado na questão da disparidade étnico-racial, visto que pouco se fala sobre o assunto na escola e na mídia de massa, o que causa o esquecimento do problema pela sociedade e agrava situações como a discriminação e o preconceito, tornando-os persistentes no país. Assim, é urgente tirar o tema do silêncio.
Ademais, é evidente que a negligência governamental influi fortemente na consolidação da problemática. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem estar dos cidadãos. Contudo, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à necessidade de combater a problemática, dado que os grupos étnicos podem ter acessos diferentes a questões como saúde, oportunidade de emprego e educação adequada, permitindo que se sintam desamparadas e seus direitos esquecidos. Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, a mídia de massa deve criar um programa sobre a luta contra as desigualdades étnico-raciais, por meio de entrevistas com defensores dos direitos humanos, a fim de reverter a má influência midiática que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada por influenciadores digitais visando maior alcance. Paralelamente, é crucial intervir na omissão estatal. Dessa forma, a transformação proposta por Chimamanda Adichie poderá fazer parte da base social.
Nesse contexto, em primeiro plano, é preciso atentar para o silenciamento presente na questão. Segundo Djamila Ribeiro, deve-se tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam propostas. Porém, há um silêncio instaurado na questão da disparidade étnico-racial, visto que pouco se fala sobre o assunto na escola e na mídia de massa, o que causa o esquecimento do problema pela sociedade e agrava situações como a discriminação e o preconceito, tornando-os persistentes no país. Assim, é urgente tirar o tema do silêncio.
Ademais, é evidente que a negligência governamental influi fortemente na consolidação da problemática. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem estar dos cidadãos. Contudo, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à necessidade de combater a problemática, dado que os grupos étnicos podem ter acessos diferentes a questões como saúde, oportunidade de emprego e educação adequada, permitindo que se sintam desamparadas e seus direitos esquecidos. Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, a mídia de massa deve criar um programa sobre a luta contra as desigualdades étnico-raciais, por meio de entrevistas com defensores dos direitos humanos, a fim de reverter a má influência midiática que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada por influenciadores digitais visando maior alcance. Paralelamente, é crucial intervir na omissão estatal. Dessa forma, a transformação proposta por Chimamanda Adichie poderá fazer parte da base social.