- 03 Nov 2023, 07:05
#124593
O escritor Olavo Bilac, em seu poema "A Pátria", retrata os anseios por um país desenvolvido e uma nação melhor. Em contraste à referência literária, nota-se que os desejos do escritor, mesmo passado 119 anos, não foram realizados, visto que o Brasil sofre, atualmente, com a negligência de pessoas em situação de rua. Diante disso, é fulcral citar os responsáveis por gerarem o conflito, na perspectiva de reverter esse quadro adverso.
De início, percebe-se, evidentemente, a invisibilidade do tema como fonte originária do imbróglio. Tal fato ocorre, pois- conforme o geógrafo Milton Santos- a globalização, impulsionada pelo capitalismo, criou indivíduos egoístas, dos quais negam a importância do coletivo. Nessa lógica, seguindo o conceito do geógrafo, a sociedade atual está normalizando a população em situação de rua, já que, por não se encontrarem nessas situações, calam-se com o fato de muitos seres humanos, além de estarem sem acesso à moradia, vivem em condições degradantes. Desse modo, enquanto a mentalidade de alguns cidadãos for individualista, o empecilho continuará a ser invisibilizado.
Ademais, cabe ressaltar, também, o desleixo estatal como responsável pela origem do problema. Acerca disso, o filósofo Thomas Hobbes- em sua obra "Leviatã"- afirma a obrigação do Estado em assegurar o bem-estar social. Todavia, tendo em vista as milhares de pessoas sem lares, infere-se o descumprimento estatal com o postulado filosófico, já que o governo se ausenta na criação de políticas públicas(ampliação de espaços acolhedores aos sem-tetos e inserção desses sujeitos ao mercado de trabalho), permitindo situações deploráveis. Torna-se, portanto, irrazoável o comportamento governamental em um país que almeja ser de primeiro mundo.
Destarte, medidas são necessárias para a resolução dos conflitos discutidos. Isto posto, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos- órgão responsável por preservar a boa qualidade de vida dos cidadãos- erradicar a negligência com as pessoas em situação de rua. Isso ocorrerá por meio da implementação de políticas públicas no contexto hodierno, aumentando os espaços de abrigo para essa parcela populacional e desenvolvendo cursos preparatórios para que essas pessoas sejam inseridas na rede trabalhista. Assim, sanar-se-ia o estorvo, possibilitando os desejos de Olavo Bilac na atual sociedade brasileira.
De início, percebe-se, evidentemente, a invisibilidade do tema como fonte originária do imbróglio. Tal fato ocorre, pois- conforme o geógrafo Milton Santos- a globalização, impulsionada pelo capitalismo, criou indivíduos egoístas, dos quais negam a importância do coletivo. Nessa lógica, seguindo o conceito do geógrafo, a sociedade atual está normalizando a população em situação de rua, já que, por não se encontrarem nessas situações, calam-se com o fato de muitos seres humanos, além de estarem sem acesso à moradia, vivem em condições degradantes. Desse modo, enquanto a mentalidade de alguns cidadãos for individualista, o empecilho continuará a ser invisibilizado.
Ademais, cabe ressaltar, também, o desleixo estatal como responsável pela origem do problema. Acerca disso, o filósofo Thomas Hobbes- em sua obra "Leviatã"- afirma a obrigação do Estado em assegurar o bem-estar social. Todavia, tendo em vista as milhares de pessoas sem lares, infere-se o descumprimento estatal com o postulado filosófico, já que o governo se ausenta na criação de políticas públicas(ampliação de espaços acolhedores aos sem-tetos e inserção desses sujeitos ao mercado de trabalho), permitindo situações deploráveis. Torna-se, portanto, irrazoável o comportamento governamental em um país que almeja ser de primeiro mundo.
Destarte, medidas são necessárias para a resolução dos conflitos discutidos. Isto posto, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos- órgão responsável por preservar a boa qualidade de vida dos cidadãos- erradicar a negligência com as pessoas em situação de rua. Isso ocorrerá por meio da implementação de políticas públicas no contexto hodierno, aumentando os espaços de abrigo para essa parcela populacional e desenvolvendo cursos preparatórios para que essas pessoas sejam inseridas na rede trabalhista. Assim, sanar-se-ia o estorvo, possibilitando os desejos de Olavo Bilac na atual sociedade brasileira.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido