Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados". A declaração de Adolf Hurley, ao ser analisada sob a atual conjuntura do país, permite a reflexão de como os direitos humanos basilares estão sendo negligênciados no tecido social brasileiro.Nesse sentido fatores como a inércia estatal em consonância com o estigma social não podem ser desprezados visto que, esses são os principais elementos relacionados com a problemática.
De início destaca-se o governo brasileiro como maior responsável por esse revés na sociedade, a falta de políticas públicas efetivas que resgatem a dignidade das pessoas expostas a marginalização social revela esse triste cenário.O segundo fator importante para reflexão é como o preconceito e discriminação às pessoas em situação de rua tem crescido na sociedade cívil pode-se verificar por exemplo no tratamento despachado a elas muitas vezes com repulsa e menosprezo os associando a drogados, Ladrões e pessoas de má índole.
Outrossim, é crucial explorar o fato do rompimento do compromisso político em assegurar constitucionalmente o mínimo existencial ao ser humano digno.Destarte tudo isso retarda a resolução dos impecilhos já que seria o estado o agente transformador e garantidor do bem-estar do povo.
Infere-se portanto, que se faz imperiozo adotar medidas para mitigar o descaso com essa parte tão vulnerável da camada social, recursos emergênciais seriam destinados a moradias comunitárias ao passo que um projeto de empregabilidade e ressocialização traria autonomia dando condições dignas de vida a todas essas pessoas.