- 25 Abr 2024, 17:01
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No álbum ‘Mr. Morale and the Big Steppers’ do aclamado músico norte-americano Kendrick Lamar na faixa ‘Father Time’ o compositor narra: “Homens de verdade não precisam de terapia”, refletindo o estigma relacionado ao autocuidado em meios masculinos. No Brasil, esse descrédito também é presente na sociedade resultando em doenças urológicas como problemas da próstata, cálculos renais e câncer de pênis, revelando a negligência da saúde masculina. Com efeito, a desconstrução do preconceito, bem como do machismo são iniciativas capazes de fazer com que esse dilema seja atrasado com a devida importância.
Primeiramente, o preconceito motiva a falta de cuidado à saúde dos homens, Nesse sentido, Voltaire – um dos maiores expoentes do iluminismo – define o preconceito como uma opinião sem conhecimento. Desse modo, os homens sofrem devido a essa ignorância, pois segundo dados divulgados em 2011 pelo G1, apenas 30% dos homens não possuem medo de ir ao médico quando surgem sintomas. Dessa forma, com o preconceito relegado pelos homens às consultas médicas, a saúde masculina bem aplicada é impossível.
Diante desse cenário, o machismo fomenta a negligência no cuidado masculino, Dessa maneira uma das maiores autoras anglófonas Chimamanda Ngozi Adichie destaca que “O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos “. Logo, o exame de toque retiraria a masculinidade do indivíduo nesse contexto, bem como o diagnóstico de impotência sexual, ambos os casos são vexatórios na sociedade machista e falocêntrica contemporânea. Assim, enquanto o machismo for a regra, o bem-estar masculino será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para valorizar a saúde masculina. Nessa perspectiva, as escolas – responsáveis pela transformação social – devem desconstruir o preconceito referente ao autocuidado masculino, por meio de aulas e palestras capazes de diminuir o receio dos homens em ir ao médico. Essa iniciativa teria finalidade de mitigar o machismo e de garantir que o Brasil seja uma nação igualitária e, de fato, saudável.
Primeiramente, o preconceito motiva a falta de cuidado à saúde dos homens, Nesse sentido, Voltaire – um dos maiores expoentes do iluminismo – define o preconceito como uma opinião sem conhecimento. Desse modo, os homens sofrem devido a essa ignorância, pois segundo dados divulgados em 2011 pelo G1, apenas 30% dos homens não possuem medo de ir ao médico quando surgem sintomas. Dessa forma, com o preconceito relegado pelos homens às consultas médicas, a saúde masculina bem aplicada é impossível.
Diante desse cenário, o machismo fomenta a negligência no cuidado masculino, Dessa maneira uma das maiores autoras anglófonas Chimamanda Ngozi Adichie destaca que “O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos “. Logo, o exame de toque retiraria a masculinidade do indivíduo nesse contexto, bem como o diagnóstico de impotência sexual, ambos os casos são vexatórios na sociedade machista e falocêntrica contemporânea. Assim, enquanto o machismo for a regra, o bem-estar masculino será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para valorizar a saúde masculina. Nessa perspectiva, as escolas – responsáveis pela transformação social – devem desconstruir o preconceito referente ao autocuidado masculino, por meio de aulas e palestras capazes de diminuir o receio dos homens em ir ao médico. Essa iniciativa teria finalidade de mitigar o machismo e de garantir que o Brasil seja uma nação igualitária e, de fato, saudável.