A intolerância está enraizada em todos os âmbitos de nossa sociedade. Ao naturalizarmos essa intolerância, aumentamos o risco de agressões e mortes, além de perpetuarmos o preconceito que deveria ser confrontado para haver a integridade de todos os indivíduos.
É evidente que falas preconceituosas impulsionam a violência contra minorias. Dados mostram que o índice de denúncias de intolerância cresceu 24% no ano de 2021, em São Paulo. Além disso, é notável o aumento de casos explícitos de neonazismo, com pessoas usando a suástica e compactuando com grupos extremistas do gênero, o que é extremamente repreensível. Uma pesquisa recente mostra que grupos neonazistas cresceram 270% no Brasil em três anos.
A discriminação ainda perdura no pensamento social pelas raízes da colonização e a falta de consciência e respeito coletivo, como diz a revolucionária Angela Davis: ‘’Temos que falar sobre libertar mentes tanto quanto sobre libertar a sociedade.’’
Sendo assim, é incontestável que devemos lutar contra todo e qualquer tipo de pensamento que fere a dignidade humana. Para isso, é necessário haver políticas públicas eficazes que protejam as vítimas de intolerância, e a melhora da educação para uma consciência coletiva de nossa sociedade.