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Por tally22bb
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A Lei Áurea – assinada pela princesa Isabel em 1888, declarou a abolição da escravatura por todo o território nacional. Entretanto, a existência de trabalhos paralelos a escravidão, é, inegavelmente, uma realidade no Brasil hodierno. Logo, é imperioso apontar a lacuna no sistema educacional, como também a mentalidade capitalista, as principais intensificadoras dessa problemática.
Convém ressaltar, de início, que a problemática advém, em grande escala, das dívidas que uma parcela populacional possui, haja vista a escassa consciência monetária destes. No Brasil Colônia, por exemplo, as dívidas não pagas da devida maneira eram quitadas através da mão de obra – em muitas situações, trabalhavam em condições deploráveis e viviam sobre atos de maus tratos. Analogamente, a nação verde-amarela atual se assemelha com o período supramencionado, posto que o povo brasileiro se submete às circunstâncias críticas para a quitação de suas dívidas. A luz da perspectiva, é notório a sequela que a ausência da Educação Financeira deixa na vida do indivíduo e, como a escola - formadora de cidadãos - não emancipa o sujeito como previsto. Consequentemente, enquanto esse cenário deturpado perdurar, os mesmo não sairão dele, assim, ocasionando de forma sistemática, a preservação da problemática.
Somado a isso, evidencia-se a relação entre o pensamento capitalista e a perpetuação do quadro pungente no Brasil. O filósofo Byung-Chul, em seu livro “A Sociedade de Desempenho”, afirma a existência de um meio social que cobra constantemente por produtividade e resultado dos seus indivíduos. Além disso, as pessoas se colocam em uma posição de auto exploração, rodeada por medo, pressão e angústia. Não distante dessa conjuntura, o brasileiro, por simples senso de sobrevivência, se sujeita a trabalhar sem possuir quaisquer direitos do meio, apenas por um salário mínimo ou menos - às vezes em troca de comida e/ou moradia, não sendo privado somente desses direitos, mas também da dignidade humana que a eles pertence. A partir disso, percebesse o quanto o aumento das taxas de impostos afetam os produtos que a população merca, por consequência da ambição e de ideias individualistas dos comerciantes e empresas. Como resultado, a população trabalhadora terá que dar o dobro de seus esforços e se subjugar a quadros de violências no âmbito como um ato de sobrevivência no meio capitalista.
Depreende-se, portanto, a necessidade de elucidar caminhos que permitam minimizar o espectro supracitado. Sendo assim, cabe ao MEC, implementar a matéria de Educação Financeira no Ensino Médio para que os alunos saiam da escola com o conhecimento básico sobre finanças, através de simulações com situações que acontecem no cotidiano brasileiro, a fim de que estes não sintam-se perdidos “na vida real” ensinando-lhes como fazer um cartão de crédito, pedir empréstimo em um banco, investir ou abrir uma conta poupança, por exemplo. Outra medida de suma importância é que a Secretária de Inspeção do Trabalho (SIT), reforce suas fiscalizações em áreas rurais - onde os números de serviços análogos à escravidão predominam, por meio de agentes que de forma sigilosa, analisarão se as empresas de grande e pequeno porte estão encobrindo possíveis casos de violência conta os contratados. Com efeito, a Lei Áurea enfim, terá um efeito fundamental na sociedade e o trabalho será considerado mais que um ato de sobrevivência.
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